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Africanos dominam São Silvestre e mantêm jejum do Brasil na prova

Andrew Kwemoi venceu a São Silvestre 2022 na prova masculina - REUTERS/Carla Carniel
Andrew Kwemoi venceu a São Silvestre 2022 na prova masculina Imagem: REUTERS/Carla Carniel

Do UOL, em São Paulo

31/12/2022 08h52

A São Silvestre segue dominada por africanos. Deu Quênia no feminino e Uganda no masculino, hoje, na edição de 2022 da prova, o que mantém o jejum sem vitória de brasileiros.

  • Entre as mulheres, a queniana Catherine Reline, de apenas 20 anos, venceu pela primeira vez na carreira.
  • No masculino, Andrew Kwemoi, de Uganda, levou a melhor. Foi a primeira vez que um atleta de Uganda ficou com a vitória.
  • Os últimos brasileiros a venceram a São Silvestre foram Marilson Gomes dos Santos (2010) e Lucélia Peres (2006).

Queniana domina e vence no feminino

Catherine Reline, vencedora da prova feminina da São Silvestre 2022 - REUTERS/Carla Carniel  - REUTERS/Carla Carniel
Catherine Reline, vencedora da prova feminina da São Silvestre 2022
Imagem: REUTERS/Carla Carniel

A queniana Catherine Reline liderava nos primeiros 10 minutos de prova e foi abrindo vantagem, acompanhada de perto apenas pela etíope Wude Yimer, tricampeã da São Silvestre.

Mas a queniana disparou na ponta no decorrer da prova. Ela manteve a tranquilidade na liderança e venceu a São Silvestre pela primeira vez na carreira com o tempo de 49min39s.

Wude e Kabebush Yisma, também da Etiópia, fecharam em segundo e terceiro lugares. A melhor brasileira foi Jenifer do Nascimento, que terminou em quarto.

1ª vez de Uganda

Largada da prova masculina da São Silvestre 2022 - REUTERS/Carla Carniel - REUTERS/Carla Carniel
Largada da prova masculina da São Silvestre 2022
Imagem: REUTERS/Carla Carniel

A prova masculina não foi muito diferente. Andrew Kwemoi liderava entre os homens nos primeiros 15 minutos . Assim como Catherine, ele se distanciou dos outros concorrentes e não foi ameaçado até o final para fechar com 44min43s.

Joseph Panga, da Tanzânia, ficou na segunda posição, seguido por Maxwell Rotich, de Uganda. O brasileiro Fabio Jesus Correia foi o quarto.

Fabio se emocionou depois da prova ao lembrar da mãe, Francisca. "Acho que ela está me dando força. Nossa vida é muito sofrida. Quarto colocado, muitos atletas, sem palavras. Só agradecer", disse à Globo.