Georgina, mulher de CR7, é obrigada a usar o véu na Arábia Saudita?
Com a ida de Cristiano Ronaldo para o Al Nassr, da Arábia Saudita, Georgina Rodríguez, mulher do jogador, vai passar pela maior mudança de vida desde o início do relacionamento.
Antes, o casal já havia morado em Madri, Turim e Manchester, mas nunca em um país que aparece na lista dos que mais ferem os direitos humanos, segundo a ONU, com consequências principalmente às mulheres.
Principais regras
- mulheres sauditas recebem a recomendação de usar véu (apesar de não serem obrigadas), assim como só podem casar sob a permissão de um familiar homem e devem obedecer os maridos;
- é recomendado se vestir de modo discreto e cobrir a maior parte do corpo;
- professar outra religião fora do Islã pode ser feita apenas de modo privado;
- em sinal de respeito ao povo árabe, Georgina e Cristiano Ronaldo devem evitar o fumo, a bebida e até comer em público durante o ramadã -- período sagrado marcado pela realização de jejuns e obras de caridade;
- em locais públicos é obrigatório respeitar as zonas designadas para homens e para famílias, onde se incluem as mulheres que não estão acompanhadas. A regra também vale para estrangeiros.
Georgina, no entanto, poderá se abster de usar o véu na cabeça por ser estrangeira, mas deve seguir o código de vestimenta recomendado. Na última terça-feira (3), quando CR7 foi apresentado no estádio Mrsool Park, ela optou por uma blusa de gola alta preta e uma espécie de abaya (túnica que cobre todo o corpo), além de uma calça comprida. Apenas o cabelo grande e solto poderia ser considerado mais 'ousado'.
Vivendo como turistas
Na prática, o casal viverá de forma semelhante a que os turistas vivem na Arábia, em bairros de Riad mais cosmopolitas, como Al Muhammadiyah ou de Al Nakheel. Lá, segundo o Daily Mail, Ronaldo e Georgina viverão em um condomínio privado com regras parecidas às do Ocidente, onde pequenas festas e até o consumo de álcool são permitidas, em contradição às proibições no restante do país.
Nesses bairros há tudo o que eles precisam, como escolas, clínicas, ginásios, lojas e restaurantes. Logo, não precisarão sair tanto para regiões do país em que a presença da polícia religiosa e da lei islâmica são mais evidentes.
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