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Medina 100% e Filipinho mais leve: os favoritos do Mundial de Surfe 2023

Gabriel Medina e Filipe Toledo são favoritos ao título de 2023 - Pedro Burckauser/People On Tour - Divulgação
Gabriel Medina e Filipe Toledo são favoritos ao título de 2023 Imagem: Pedro Burckauser/People On Tour - Divulgação

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

29/01/2023 11h00

O Mundial de Surfe de 2023 começa hoje —com a etapa de Pipeline, no Havaí— mais uma vez com brasileiros como grandes favoritos. O país verde e amarelo busca o sétimo título na categoria masculina.

Gabriel Medina volta a competir uma temporada completa depois de não participar das primeiras provas do ano passado para cuidar da saúde mental, enquanto Filipe Toledo chega mais leve depois de vencer o seu primeiro título em 2022. O campeão olímpico Italo Ferreira e o havaiano John John Florence completam a lista dos principais candidatos.

A janela de Pipeline abre neste domingo e vai até o dia 10 de fevereiro.

Os favoritos

Gabriel Medina. O tricampeão mundial está de volta. Depois de não brigar por título no ano passado por conta das ausências nas cinco primeiras etapas, Gabriel Medina agora volta 100% focado em busca do tetra.

Filipe Toledo. Melhor surfista do mundo em 2022, Filipinho soube controlar a depressão que o atormentava nos anos anteriores para conquistar o seu primeiro título. Agora, mais leve, parte em busca do bicampeonato.

Italo Ferreira. Vice em 2022 e campeão mundial em 2019, o surfista potiguar quer voltar a ser o grande astro do surfe, assim como aconteceu nas Olimpíadas de Tóquio, quando levou a medalha de ouro.

John John Florence. O surfista havaiano sempre inicia o ano como um dos favoritos, mas tudo dependerá de como estará o seu joelho. Uma nova lesão o tirou das últimas quatro etapas do ano passado, e agora ele chega com sede em busca do tricampeonato.

Para ficar de olho. Os australianos Jack Robinson (3º em 2022) e Ethan Ewing e o japonês Kanoa Igarashi, todos classificados para a final do ano passado, além da revelação norte-americana Griffin Colapinto, são outros surfistas que devem brigar lá em cima.

11 brasileiros

Além de Medina, Filipinho e Italo, outros oito brasileiros compõem a Brazilian Storm em 2023: os irmãos Miguel e Samuel Pupo, Caio Ibelli, Jadson André, Yago Dora, João Chianca e Michael Rodrigues, além de Tatiana Weston-Webb no feminino.

Calendário

  • Pipeline, Havaí - 29 de janeiro a 10 de fevereiro
  • Sunset, Havaí - 12 a 23 de fevereiro
  • Peniche, Portugal - 8 a 16 de março
  • Bells Beach, Austrália - 4 a 14 de abril
  • Margaret River, Western Austrália - 20 a 30 de abril

Corte de meio de temporada

  • Surf Ranch, EUA - 27 e 28 de maio
  • Punta Roca, El Salvador - 9 a 18 de junho
  • Saquarema, Brasil - 23 de junho e 1 de julho
  • Jeffreys Bay, África do Sul - 13 a 22 de julho
  • Teahupo'o, Tahiti - 11 a 20 de agosto
  • Finais da WSL (Trestles, EUA) - 7 a 15 de setembro

Olimpíadas

Além da disputa pelo título mundial deste ano, os surfistas brigam por vagas nas Olimpíadas de Paris-2024.

Os 10 primeiros do ranking masculino no fim de 2023 e as oito primeiras do feminino estarão classificados para os Jogos Olímpicos.

O limite é de duas vagas por país por gênero e já define que ao menos um dos brasileiros campeões mundiais ficará sem a vaga via Circuito: Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi informado, Jack Robinson ficou em terceiro na WSL de 2022. O erro já foi corrigido.