Voz do Fla no Mundial, Villani se dá bem com torcida e crê na vitória

Gustavo Villani é o responsável por comandar, no sportv, as transmissões de toda a trajetória do Flamengo no Mundial de Clubes. Em conversa com a reportagem do UOL pouco antes de embarcar ao Marrocos, o jornalista exaltou a boa relação com os torcedores rubro-negros e falou sobre as expectativas na equipe de Vitor Pereira.

Nosso futebol está em baixa. A gente não ganha a Copa do Mundo desde 2002 como seleção, e como clube desde 2012. Lá se vão mais de 10, 20 anos. A gente não está na prateleira mais alta do futebol e estamos caindo seguidamente para as seleções europeias sem muita relevância. Acho que a gente não poderia estar mais bem representado este ano com o Flamengo"
opinou Villani.

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"É o que a gente tem de melhor. Se vai ganhar é outra questão. O Flamengo tem o maior investimento das Américas, mas a diferença para a Europa, também em termos de investimento, ainda é muito grande por incrível que pareça. Agora, o Flamengo, competindo em 2019 [contra o Liverpool] quase deu. O Palmeiras competiu nos últimos e quase deu. Quem sabe, agora dê para a gente voltar a ser manchete mundial no futebol", acrescentou o narrador.

Villani narrou o embarque do Flamengo ao Marrocos e, agora, se prepara para comandar a transmissão da estreia do Rubro-Negro amanhã, na semifinal do Mundial, ao lado de Lédio Carmona e Ricardinho.

Não é a primeira vez que ele comanda uma transmissão tão importante para o Flamengo. Em 2019, Villani também fez as locuções do Mundial de Clubes, quando os cariocas chegaram na final e enfrentaram o Liverpool, sendo derrotados por 1 a 0. Por essas e outras, o profissional do grupo Globo fica feliz em exaltar a boa relação com os rubro-negros.

Graças a Deus eu sou muito bem aceito por todas as torcidas. A do Flamengo, é claro, como a maior, tem uma repercussão muito grande e eu estou em meio a esse ciclo muito vitorioso do time. Eu fiz a chegada deles, a passeata pelas ruas do Rio em 2019"

"Ancorei, na TV Globo, aquela carreira dos títulos do Brasileirão e da Libertadores e foi uma comoção muito grande por causa da quebra do jejum. Um time espetacular que encantava. Jamais vou me esquecer daquela daquelas cenas nas principais avenidas do centro do Rio tomadas por gente. Aquela foi uma cobertura que me marcou muito e que me ajudou muito, porque me aproximou do torcedor rubro negro. Então eu tenho uma empatia. Acho que tem muito mais aceitação do que a rejeição", concluiu Villani.