CEO da WSL no Brasil vê surfe mais próximo de fãs e busca humanizar atletas
O Brasil está no topo do surfe, e Ivan Martinho, CEO da WSL América Latina, quer aproximar mais os atletas dos fãs. Ele falou sobre a popularização da modalidade durante a festa de pré-lançamento da segunda temporada da série "Make or Break: na crista da onda", que estreou na Apple TV+ na última sexta-feira.
A série documental traz os bastidores das etapas do Circuito Mundial, mostrando festas, momentos com familiares, alegrias e frustrações dos surfistas no decorrer da última temporada, que terminou com o título inédito de Filipe Toledo.
Para Ivan, a série — somada à transmissão das etapas no YouTube e às ações nas redes sociais — contribui para deixar a modalidade cada vez mais acessível.
Ela ajuda a contar as histórias do surfe também fora da água. A gente tem os nossos canais, as competições, todas as histórias que a gente conta, mas [ com a série temos] os bastidores muito bem retratados, para contar para o mundo inteiro o que é a vida desses atletas como seres humanos. A gente vê as conquistas, as derrotas, as alegrias, as celebrações, os dramas, e as pessoas se identificam e passam a gostar ainda mais dos atletas". Ivan Martinho.
Tanto que, neste momento, o objetivo da entidade é captar os mais diferentes fãs da modalidade: "O desafio que temos é oferecer motivos para as pessoas gostarem de surfe. Tem gente que gosta porque pratica, tem gente que gosta porque gosta de um atleta específico, seja do masculino ou do feminino, tem gente que gosta porque gosta das paisagens maravilhosas por onde a gente passa. O que importa para nós é criar formatos que agradem a uma quantidade grande de pessoas e que elas possam se interessar a acompanhar o surfe por motivos diferentes, e isso faz com que o nosso esporte continue crescendo".
O Brasil no surfe
Dez brasileiros integram a elite do surfe mundial: Caio Ibeli, João Chianca, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Gabriel Medina, Yago Dora, Ítalo Ferreira, Samuel Pupo, Michael Rodrigues e Jadson André.
Esse grupo de bons surfistas nacionais nos últimos anos foi batizado de "Tempestade Brasileira". Essa geração de brasileiros começou a aparecer em 2011, ainda pelo WQS (a "Série B" do surfe mundial), mas rapidamente chegou à elite e começou a empilhar títulos de etapas e, posteriormente, mundiais.
Filipe Toledo, Gabriel Medina, Italo Ferreira e Adriano de Souza são os campeões mundiais brasileiros. Medina é o único com três canecos, enquanto Filipinho, Italo e Mineirinho têm um cada.
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