Gabi Roncatto quase desistiu após doping: 'Achei que não teria força'
Gabi Roncatto passou pelos piores momentos como nadadora profissional em 2022, quando caiu em um teste antidoping.
Um exame no dia 14 de janeiro apontou a presença do diurético furosemida na urina. Gabi foi suspensa preventivamente e se ausentou de forma voluntária dos treinamentos para apresentar a sua defesa.
A furosemida não oferece ganho de performance, mas pode mascarar a presença de outra substância. A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) atestou que a ingestão foi involuntária e em quantidade mínima, e a liberou para competir no fim de março, porém, a decisão final de absolvição só saiu em dezembro.
Foi um período muito difícil. Eu confesso que por vários e vários momentos achei que não teria força para passar por tudo que passei" Gabi Roncatto, em entrevista ao UOL.
De volta à Unisanta após passagem pelo Flamengo, Gabi Roncatto contou sobre seus planos para a temporada e a preparação para as Olimpíadas de Paris, em 2024. Confira a entrevista completa.
Doping
"Foi um período muito difícil. Eu confesso que por vários e vários momentos achei que não fosse ter forças para passar por tudo que passei, mas graças a Deus eu tive pessoas maravilhosas ao meu lado que não deixaram um minuto sequer eu pensar em desistir".
Tem tomado mais cuidados agora?
"Tenho tomado muitos cuidados, mas sempre me considerei uma pessoa cuidadosa em relação a isso. Sempre fui uma atleta muito testada, acho que meu primeiro teste antidoping foi com 12 anos. Só que às vezes um descuido pode destruir toda uma carreira, toda uma história".
Por que voltou para a Unisanta?
"Estar na Unisanta, e em Santos, é exatamente como me sinto quando retorno para a casa dos meus pais. Lar, família, acolhimento e amor. Não tem nada que defina mais a Unisanta do que isso. Eu aprendi a nadar aqui, eu me apaixonei pela natação aqui, me profissionalizei aqui, então é realmente magnífico estar na Unisanta de novo".
Quais as diferenças entre Unisanta e Flamengo?
"O Flamengo é um clube e a Unisanta é uma instituição. Acho que ambos são muito profissionais, com uma estrutura boa e excelentes profissionais, mas a Unisanta para mim é uma família. Me sinto literalmente em casa aqui".
Como foi lidar com a torcida do Flamengo?
"Eu fui muito bem recebida no Flamengo. Muito mesmo. Me apaixonei pelos flamenguistas e pelo amor deles pelo Flamengo. Amava ir assistir aos jogos no Maracanã e sentir todo o calor da torcida. Agora é difícil eu perder um jogo do Flamengo e confesso que o meu coração ficou um pouco rubro-negro".
Quais os planos para o ciclo Paris-2024?
"Estou animada e confiante para esse ciclo de Paris. Confio muito no trabalho que venho realizando com o meu treinador Fernando Possenti e acho que podemos colher bons resultados. O ciclo já começou. Nosso principal objetivo agora é a seletiva do Mundial e Pan-americano em maio. Quero estar dentro dessas duas seleções e sei que é mais um degrau da escada que vai me colocar em Paris e, quem sabe, em uma final olímpica, que é o meu maior objetivo".
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