Homem mais forte do mundo fala sobre ter autismo: 'é meu superpoder'
Tom Stoltman, o homem mais forte do mundo, falou em entrevista ao Daily Star Sport sobre como lida com o autismo e como passou a encarar essa condição como um 'superpoder'.
Superpoder. "Obviamente eu fui muito rotulado na vida. As pessoas disseram algumas coisas sobre mim e me usaram como rótulo. Mas agora estou tentando ressignificar o estigma, nesse sentido, e dizer que é um superpoder. É o que tenho feito nos últimos anos".
Ajudou autistas a se assumirem. "Isso realmente ajudou crianças e adultos a florescer e a falar sobre isso, se assumir. Há apenas uma porcentagem de pessoas que tem esse superpoder no mundo e o compartilham com o homem mais forte do mundo".
Recebo mensagens todo dia. "Isso ajuda as pessoas a se motivarem. Recebo mensagens todos os dias dizendo que mudei a vida deles, ou os ajudei a sorrir, a sair da cama ou a conseguir um emprego, apenas dizendo que é um superpoder. Se eu puder motivar as pessoas a se saírem bem em suas vidas, estou indo muito bem".
Sei como se sentem. "Ser o homem mais forte do mundo é apenas um bônus. Estou tentando usar minha plataforma para ser o melhor embaixador que posso para o autismo, porque vivo com isso todos os dias. Eu conheço isso de dentro para fora e sei como as pessoas se sentem sobre isso. Até hoje, eu ainda luto com isso".
O homem mais forte do mundo
- O escocês Tom Stoltman foi diagnosticado com autismo aos cinco anos de idade.
- Venceu o World's Strongest Man (homem mais forte do mundo) em 2021 e 2022.
- A edição de 2023 acontece entre 19 e 23 de abril e ele tenta o terceiro título seguido.
- Luke, seu irmão mais velho, foi o primeiro da família a entrar em competições de atletismo de força e acabou inspirando Tom.
O Luke me inspirou a fazer isso. Minha inspiração veio aos 16, e aos 18 eu comecei a competir. Eu sequer pensava em ser o mais forte do mundo, eu só queria ir para a academia"
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