De olho nas Olimpíadas, Bia Haddad lança projeto por legado no tênis
Em lançamento de projeto para jovens tenistas, Bia Haddad garantiu que pretende disputar as Olimpíadas de Paris, em 2024, algo que não é comum entre os principais nomes do ranking mundial.
O que aconteceu
Bia Haddad é a 14ª tenista mais bem colocada do mundo atualmente e espera manter a boa fase para conquistar uma vaga em sua primeira edição das Olimpíadas.
Antes dos Jogos, Bia quer chegar ao top 10 do ranking. "Está na minha cabeça agora", disse.
A partir de 17 de abril, a atleta começa sua jornada com uma temporada no saibro, abrindo com o WTA 500 de Stuttgart e depois emenda com a grama.
Eu cresci assistindo as Olimpíadas e acho que é um momento que nós, brasileiros, nos unimos para torcer e apoiar independente da modalidade. Eu valorizo muito. Paris-2024 com certeza é um sonho. Acho que é um sonho de todo atleta que está no ambiente esportivo e competitivo." Bia Haddad
Ausência em Tóquio
Em 2019, a tenista brasileira foi afastada das competições ao ser flagrada no exame antidoping por uso de anabolizante. Ela despencou no ranking e, portanto, não conseguiu ir aos Jogos de Tóquio.
Após seis meses, a ITF acatou a alegação de que as substâncias proibidas entraram no organismo de Bia a partir de um suplemento contaminado.
Em maio de 2020, ela pôde retornar às quadras.
Legado no tênis brasileiro
Bia Haddad é a embaixadora do atual time de jovens tenistas formado pelo projeto Rede Tênis Brasil.
É uma honra e privilégio fazer parte desse projeto. É muito bom saber que existe um ambiente propício para o desenvolvimento de tenistas. É legal estar perto dos atletas mais novos para aprender com eles e passar a minha experiência também. O esporte também tem o poder de desenvolver a vida das pessoas, o tênis mudou minha vida"
Mesmo distante por causa do alto volume de competições fora do Brasil, Bia tenta se manter disponível aos jovens e exaltou a importância da troca de conhecimentos, justamente porque se tornou uma referência da modalidade no país, principalmente entre as mulheres.
"O momento do tênis feminino é especial. O meu contato com as meninas é um pouco mais difícil porque fico pouco tempo aqui [no Brasil], mas elas têm o meu número de telefone. Sabem que sou muito receptiva e estarei aqui para ajudá-las", pontuou Bia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.