Surfista volta a criticar vídeo e diz 'não estar legal' após agredir mulher
O capixaba JP Azevedo, brasileiro que agrediu uma surfista americana em Bali, conversou com o UOL por mensagem e disse 'não estar legal'.
Família para cuidar. "Não estou legal. Tenho uma filha e um filho, família para cuidar. Trabalho duro, entende? (...) Estou focado na minha família".
Desculpas. "Me redimi, pedi desculpas, não foi minha intenção agredir ninguém, quanto mais uma mulher".
O surfista também voltou a reclamar de uma suposta edição do vídeo, assim como fez em seu pronunciamento (vídeo acima).
O UOL tentou contato com Sara Taylor através das redes sociais, mas ainda não obteve resposta.
Vida em Bali
JP Azevedo é do Espírito Santo e venceu vários campeonatos de surfe capixabas antes de virar freesurfer e viver em busca de ondas perfeitas.
Ele mora em Bali, na Indonésia, desde 2019 e é casado com uma galesa que conheceu por lá.
Ele tem dois filhos: um menino, que mora com ele e a mulher em Bali, e uma menina, de outro relacionamento, que mora em Porto Alegre.
Agressão a ex
Carolina Braga, ex-namorada do surfista, revelou ter sido agredida por JP Azevedo em um post feito na sua conta no Instagram.
Ela disse que o relacionamento entre eles, que se deu entre 2018 e 2019, terminou quando ele a agrediu fortemente, causando um traumatismo craniano.
Carolina afirma que passou três meses em uma pousada no Rio de Janeiro para que as feridas desaparecessem. Ela diz ter sentido vergonha, principalmente da filha.
Agressão em Bali
A norte-americana Sara Taylor foi agredida pelo capixaba JP Azevedo depois de uma disputa por onda em Bali. Ele disse ter se confundido e achado que era um homem, e não uma mulher.
Ela compartilhou um vídeo com as agressões, tanto no mar como na praia, em seu perfil no Instagram.
A comunidade do surfe conseguiu identificar o agressor com o apoio das redes sociais. Nomes como Kelly Slater e Filipe Toledo ajudaram a compartilhar o vídeo.
Sara relatou que foi atacada pelo amigo do surfista com quem disputou uma onda. Os registros mostram que um homem sem camisa a agrediu no rosto após ela ser "rabeada" por outro indivíduo.
O agressor ainda desferiu socos e pontapés ao ser confrontado na praia e também acertou a amiga da surfista, identificada como Charlie McHarg.
O surfista que disputou onda com Sara, Adriano Portela, negou que a tenha agredido fisicamente. Ele se manifestou no Instagram e pediu desculpas pela forma como falou com ela e a amiga.
Defesa de Adriano Portela se manifesta
"Adriano Portela, através de seus advogados, esclarece que não agrediu qualquer pessoa e não compactua com qualquer tipo de agressão física. Ademais, apesar de inicialmente ter sido empurrado, não esteve presente no momento dos fatos divulgados porque estava olhando em direção oposta, conforme mostram as imagens.
E, da mesma forma, não presenciou os fatos ocorridos posteriormente, tendo ali chegado somente depois, como é possível verificar nas filmagens, que mostram Adriano saindo do mar. Aliás, nesta oportunidade, Adriano apenas ergueu a sua prancha para se defender ao perceber a confusão ao seu redor.
Salientando-se que Adriano não está e nunca esteve foragido, permanecendo à disposição das autoridades para fornecer quaisquer esclarecimentos, bem como que rechaça a leviana acusação de que tenha participado de qualquer agressão, esclarecendo que aqueles que eventualmente lhe imputarem fatos inverídicos responderão pela calúnia e/ou difamação propagadas", diz a nota oficial enviada ao UOL.
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