Surfista que agrediu mulher é casado com galesa e vive em Bali desde 2019
O brasileiro JP Azevedo, surfista que assumiu ter agredido a norte-americana Sara Taylor, nasceu no Espírito Santo e vive na Indonésia desde 2019.
O que aconteceu
JP Azevedo venceu vários campeonatos capixabas nas categorias iniciantes, mirim, júnior e profissional.
Ele foi convidado por uma produtora de vídeos para um documentário de surfe na Indonésia, Taiti e Nazaré.
O surfista se encantou por Bali, ilha da Indonésia, e não voltou mais para o Brasil.
Morando na Ásia desde 2019, ele se casou com Bethan Rose, do País de Gales, e teve um filho que está com nove meses de idade. As informações são do jornal A Gazeta, do Espírito Santo.
O UOL tentou contato com JP Azevedo, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.
Ele divulgou um pronunciamento oficial se dizendo arrependido do ocorrido. JP Azevedo, no entanto, reclamou que o vídeo teria sido editado para prejudicá-lo.
Hoje em dia eu participo de eventos especiais e virei free surfer profissional, então trabalho com vídeos e fotos na área de marketing aqui na região JP, em entrevista ao jornal A Gazeta
Agressão em Bali
A norte-americana Sara Taylor foi agredida ontem pelo capixaba JP Azevedo depois de uma disputa por onda em Bali. Ela levou um soco na cabeça.
Ela compartilhou um vídeo com as agressões, tanto no mar como na praia, em seu perfil no Instagram.
A comunidade do surfe conseguiu identificar o agressor com o apoio das redes sociais. Nomes como Kelly Slater e Filipe Toledo ajudaram a compartilhar o vídeo.
Mais tarde, o jornal A Gazeta identificou e conversou com o surfista, que alegou ter se confundido.
Sara relatou que foi atacada pelo amigo do surfista com quem disputou uma onda. Os registros mostram que um homem sem camisa a agrediu no rosto após ela ser "rabeada" por outro indivíduo.
O agressor ainda desferiu socos e pontapés ao ser confrontado na praia e também acertou a amiga da surfista, identificada como Charlie McHarg.
O surfista que disputou onda com Sara, Adriano Portela, negou que a tenha agredido fisicamente. Ele se manifestou no Instagram e pediu desculpas pela forma como falou com ela e a amiga.
A Quebra Onda, que patrocinava JP, anunciou nas redes sociais que rompeu contrato com o atleta depois da repercussão.
Acusação de ex-namorada
Carolina Braga alegou que foi vítima de violência doméstica por parte de JP Azevedo há três anos. Ela disse que namorou com o surfista entre 2018 e 2019.
A mulher afirmou que terminou com ele após ser espancada e ter ido a um hospital com traumatismo craniano.
Carolina desabafou que decidiu se pronunciar após ver as imagens do ex-namorado agredindo a surfista americana. Ela explicou que não expôs o caso antes por ter ficado com vergonha, principalmente de sua filha, e que chegou a ficar três meses isolada até as marcas da violência sumirem.
Loren, a filha, disse que o lugar do surfista "é na cadeia" e manifestou seu apoio à mãe.
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