Ex-atleta de vôlei: quem é a mulher que bateu com coleira em entregadores
Sandra Mathias Correia de Sá é suspeita de injúria por preconceito e lesão corporal por xingar e bater em entregadores de uma loja em São Conrado (RJ).
Quem ela é?
Sandra é ex-atleta de vôlei e nutricionista. Também é dona de uma escolinha de vôlei no Leblon.
Ela iniciou sua carreira no esporte em 1982, praticando vôlei indoor no Flamengo nos times mirim e juvenil.
Em 1993, Sandra disputou o circuito de vôlei. Segundo sua biografia, disponível no site da escola de vôlei, ela "conquistou inúmeras vitórias".
Em 2001, Sandra se uniu com Elaine Bezerra, sua sócia na escola de vôlei no Leblon. Como dupla, elas conquistaram cinco vezes o vice-campeonato e três vezes terceiras colocadas no Circuito Challenge de vôlei de praia.
Sandra trabalhou como nutricionista em clínicas no Rio de Janeiro, e foi supervisora de produção do Comitê Olímpico do Brasil (COB), entre outubro e novembro de 2022.
O que aconteceu?
Imagens que circulam nas redes sociais mostram a nutricionista agredindo e xingando os entregadores, que estavam na calçada da loja em que trabalham.
Depois de puxar a camisa e dar socos no entregador Max Ângelo dos Santos, Sandra pega a guia da coleira do cachorro e dá uma chicotada nas costas dele, mostram as imagens.
A mulher teria saído para passear com o cachorro ontem quando encontrou o grupo de entregadores na calçada. As informações são da TV Globo.
"Ela me tratou como se eu fosse escravo. Só que ela está esquecendo que o tempo da escravidão já acabou há muitos anos. E isso não pode acontecer. É inadmissível. Não tem como aceitar uma situação como essa", disse Max Ângelo dos Santos à emissora.
Ela não gostou de vê-los andando de moto em cima da calçada e reclamou com uma das mulheres. "Você não está na favela. Você está aqui. Quem paga o IPTU aqui sou eu", disse Sandra, ao ameaçar a entregadora Viviane Maria de Souza.
"Ela começou a me xingar de lixo, de favela, de nome feio e ficou me chamando para briga", conta Viviane, afirmando que correu porque não queria se envolver em briga com a nutricionista.
Reincidente
Essa não teria sido primeira agressão da ex-atleta de vôlei ao grupo de entregadores. Na última terça-feira (4), Max Ângelo contou que ela já havia passado pelo local e xingado os trabalhadores.
"Me chamou de marginal, preto, favelado e disse que em São Conrado não era o meu lugar", lamentou o entregador, em entrevista à Globo.
Max Ângelo, que é morador da Rocinha e trabalha como entregador há um ano e meio, já prestou depoimento sobre o caso e passou por exames no IML (Instituto Médico Legal).
A suspeita é aguardada pela 15ª DP (Gávea) para ser ouvida, informou a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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