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Kelly Slater ganha convite da WSL e segue na briga por vaga nas Olimpíadas

Kelly Slater, durante etapa de Pipeline de 2023 - Brent Bielmann/World Surf League
Kelly Slater, durante etapa de Pipeline de 2023 Imagem: Brent Bielmann/World Surf League

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

28/04/2023 10h49

Kelly Slater estaria fora das próximas etapas do Mundial, mas ganhou convite da Liga Mundial de Surfe (WSL) e continuará brigando por uma vaga nas Olimpíadas de 2024.

O que aconteceu

O norte-americano não se classificou para a segunda metade do circuito, já que ficou abaixo do corte do meio da temporada, na 27ª colocação —só 22 atletas continuam na briga na categoria masculina.

A WSL anunciou os surfistas que receberão os wildcards (convites) da temporada atual e da próxima.

Kelly Slater disputará as etapas de 2023 e também a primeira metade de 2024, assim como a francesa Johanne Defay no feminino.

Já Miguel Pupo recebeu o wildcard para as primeiras etapas de 2023. O brasileiros não competiu na Austrália por conta de lesão.

Com as classificações para o corte do meio da temporada concluídas, anunciamos Kelly Slater e Johanne Defay como os Wildcards da Temporada da WSL para 2023 e 2024, e Miguel Pupo e Brisa Hennessy os Wildcards da Temporada para 2024. O Livro de Regras da WSL permite que apenas ex-campeões mundiais e competidores anteriores da Final 5 da WSL sejam elegíveis para ganhar pontos na segunda metade da temporada como Season Wildcards. Kelly e Johanne atendem a esses critérios, então estamos ansiosos para vê-los completos a temporada CT. Também estamos ansiosos para receber de volta Miguel e Brisa em 2024", afirmou Jessi Miley-Dyer, Chefe de Esportes da WSL.

Vagas nas Olimpíadas

Com o wildcard, Kelly Slater segue na briga por uma vaga para as Olimpíadas da França —o surfe será disputado nas ondas de Teahupoo, no Taiti.

Os 10 primeiros do ranking masculino no fim de 2023 e as oito primeiras do feminino estarão classificados para os Jogos Olímpicos.

Quem ficar sem a vaga dada no Circuito ainda terá outras chances de se classificar para as Olimpíadas, como no ISA Games. O limite era de dois surfistas do mesmo país por gênero em Tóquio-2020, mas subiu para três em Paris-2024.

Tatiana Weston-Webb é a primeira representante do surfe brasileiro a garantir vaga nas Olimpíadas de Paris.

Única brasileira no circuito feminino, Tati somou pontos suficientes para permanecer na elite após o corte do meio da temporada e assim garantiu a vaga pelo ranking da WSL.