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'A Justiça brasileira precisa prender Robinho', diz Renato Maurício Prado

Colaboração para o UOL, em Aracaju

15/06/2023 10h18

Renato Maurício Prado comentou no UOL News Esporte o impacto imediato do podcast "Os grampos de Robinho", que foi ao ar ontem em todas as plataformas do UOL. Hoje, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) marcou a data para retomar a análise da possibilidade de Robinho cumprir a pena no Brasil.

'A Justiça precisa prender Robinho': "O Brasil precisa prender o Robinho, a Justiça brasileira precisa prender o Robinho. Ah, mas o julgamento foi na Itália e no Brasil ele está protegido, por quê? Quer dizer que o cara pode cometer um crime no país estrangeiro e quando chega no próprio país ele está protegido? Não faz o menor sentido. Esses áudios são mais que suficientes para botar o Robinho na cadeia".

'A Justiça brasileira tem obrigação': "Aliás, se o Brasil fosse um pouco mais sério, teria muita gente na cadeia que foi condenada lá fora e vem para cá e a única coisa que faz é não viajar para o exterior. Mas você sabe que o cara foi criminoso, que cometeu contravenções, e você não faz nada, estou falando especificamente de ex-dirigentes da CBF, que não podem nem sair do país porque seriam presos. Mas aqui eles ficam acobertados, a palavra é essa: acobertados. Esse caso do Robinho seria uma ótima oportunidade para dar exemplo: você não pode ser criminoso, não interessa se seu crime foi na Itália, na Suíça ou nos EUA, se ficar comprovado que você é um criminoso, você vai pagar. Está provado, comprovado o que ele fez, contado pela própria voz, e fica por isso mesmo? A Justiça brasileira tem obrigação de botar o Robinho na cadeia".

RMP: Clubes têm que educar contra a violência de gênero desde a base

RMP ressaltou que os clubes de futebol devem educar seus jogadores desde as categorias de base contra a violência de gênero.

Os clubes, alguns deles, tomam medidas. O Pedrinho, do São Paulo, foi afastado por causa disso. Acho que o São Paulo agiu muito bem, esse tipo de atitude não pode ser tolerada, não importa se é seu craque ou o cabeça de bagre, ou a sociedade passa a reprimir esse tipo de atitude. Isso precisa acabar e os clubes têm que ser participantes dessa história, os clubes têm que ter nos seus contratos: quando a gente lhe paga direito de imagem, significa que você tem que preservar sua imagem, se você bate em sua mulher, namorada, você está manchando a imagem do clube e automaticamente dá uma rescisão por justa causa. Os clubes deveriam apoiar e, mais que isso, educar — isso é uma coisa que os clubes deveriam educar desde a base, dar uma orientação e um alerta, é preciso que haja essa conscientização e essa educação desde as categorias de base. Se o clube se propõe a formar homens, ele deve educar esses homens desde a base." RMP

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