Por que Robinho não foi preso? Entenda o andamento do caso
Condenado a nove anos de prisão em todas as instâncias na Justiça italiana por estupro coletivo, Robinho está no Brasil e não foi preso.
Andamento do caso
Robinho foi condenado em 2020 e, no ano passado, a Itália pediu a extradição do jogador e de seu amigo, Ricardo Falco, também envolvido no episódio e que recebeu a mesma pena, mas a Constituição Federal veta a extradição de brasileiros natos.
Os dois estavam na Itália quando as investigações começaram, mas já estavam no Brasil quando o julgamento terminou. Por isso, não foram presos.
A Itália, então, solicitou ao governo brasileiro a homologação da sentença para que Robinho e Falco cumpram a pena em uma prisão no Brasil.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) analisa o pedido da Itália. O juiz João Otávio Noronha, no entanto, pediu vista.
O caso estava parado há dois meses e teve nova movimentação nesta semana, após a estreia do podcast UOL Esporte Histórias - Os Grampos de Robinho, que divulga áudios captados durante a investigação. O conteúdo mostra conversas do jogador com os amigos que basearam a condenação. O órgão, portanto, retomará a análise do processo.
O tribunal marcou para o dia 2 de agosto o julgamento de um recurso da defesa de Robinho — era a primeira sessão com espaço disponível na pauta da Corte Especial.
Os advogados do ex-jogador pediram para que a Itália fosse obrigada a enviar o processo original inteiro e traduzido, mas o relator do caso negou o pedido em um primeiro momento. A defesa, então, recorreu à Corte Especial, que confirmará ou não a decisão do relator.
Depois que o STJ decidir se o recurso da defesa será aceito ou não, o tribunal voltará a julgar se a sentença italiana que condenou Robinho é válida no Brasil. Os advogados do ex-jogador terão um prazo para apresentar seus argumentos, assim como o Ministério Público.
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