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Casa de Galvão é avaliada em processo; dívida é com fundo de investimento

Mansão em que Galvão Bueno mora em Londrina corre risco de ser penhorada - Reprodução/Canal GB
Mansão em que Galvão Bueno mora em Londrina corre risco de ser penhorada Imagem: Reprodução/Canal GB

Nicole D´Almeida

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/06/2023 04h00Atualizada em 22/06/2023 16h17

A casa em que Galvão Bueno mora atualmente, em Londrina (PR), foi avaliada nesta semana. A ação é parte de um processo movido do fundo de investimentos NPL Brasil l, que comprou uma dívida do narrador —originalmente, o débito era com o Banco do Brasil. O laudo com a avaliação ainda não está pronto.

Em contato com o UOL, Leticia Galvão Bueno, filha do jornalista, afirmou não se tratar de uma vistoria para penhora. "A avaliação é um rito processual comum quando um imóvel é dado como garantia em um processo. Não significa que ele vá ser penhorado".

O imóvel em questão fica em um condomínio fechado com campo de golfe em Londrina e é onde o narrador vive atualmente com sua esposa, Desirée Soares, também citada no processo.

Até o momento, os quatro processos contra o locutor que tramitam na cidade de Londrina são públicos. A filha do jornalista afirmou ao UOL que a família entrará com pedido de segredo de Justiça. Procurado pelo UOL, o fundo de investimentos não quis se posicionar sobre esse assunto.

Dívida original era com Banco do Brasil

A dívida é de 2018, quando Galvão Bueno ficou inadimplente com o Banco do Brasil. A NPL Brasil l comprou a dívida, e o narrador passou a dever para o fundo de investimentos. Os representantes de Galvão estão em negociação com o fundo e dizem que um acordo está próximo.

Leia abaixo a nota enviada pela assessoria de Galvão

"A 'notícia' veiculada traz pontos que não condizem com a realidade.

O processo em questão trata-se de uma negociação empresarial com uma instituição financeira e o valor do débito em discussão é muito inferior ao mencionado na notícia. Razão essa, inclusive, da discussão jurídica em si. Em nenhum momento menciona uma penhora do imóvel. Avaliações são ritos processuais comuns quando há bens em garantia.

O sensacionalismo midiático é evidente e a informação aparenta ter sido fornecida por meios não oficiais, gerando um constrangimento que pode ser considerado abuso de direito.

É inverídica a informação de que o Fundo de Investimento teria feito inúmeros contatos sem sucesso para tratativas de acordo. Os procuradores de Galvão Bueno sempre estiveram dispostos a negociações e inclusive já estavam em termos finais com a instituição financeira original até que o processo foi adquirido pelo Fundo.

Há que se ressaltar que todos os fatos aqui esclarecidos são de fácil comprovação nos próprios autos do processo, e a replicação de informações inverídicas geram danos graves à imagem do narrador e jornalista Galvão Bueno."

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no texto, o processo foi iniciado em 2018 pelo Banco do Brasil, e não pelo fundo de investimentos NPL Brasil l. A informação foi corrigida.