Tumor e fraturas: vida de lesões afeta Bia Haddad desde antes de Wimbledon
Bia Haddad Maia abandonou as oitavas de final de Wimbledon após sentir dores no quadril ainda durante o primeiro set, quando perdia por 4 games a 1 para Elena Rybakina, atual campeã do torneio.
A brasileira pediu tempo médico, foi ao vestiário para ser atendida e ainda tentou voltar para a disputa, mas não conseguiu superar as dores e deixou a quadra sob palmas do público britânico. A paulista de 27 anos luta desde a juventude contra lesões que prejudicam sua participação em competições, a deixando longe das quadras por meses. Confira o histórico da tenista brasileira:
2013
Em fevereiro, com apenas 17 anos, Bia ganhou sua primeira partida de WTA — circuito da Associação de Tênis Feminino, o mais importante da modalidade.
Meses depois, a atleta lesionou o ombro ao cair em quadra e também precisou passar por cirurgia devido a uma hérnia de disco. Ficou quatro meses afastada das quadras.
2015
Recuperada e voltando a ter bons resultados — incluindo um título de WTA nas duplas, em Bogotá — a brasileira teve uma nova lesão no ombro, que a impediu de disputar medalha no Pan de Toronto.
Fez mais uma cirurgia, que a deixou seis meses fora de ação.
2017
Às vésperas de viajar para iniciar a temporada na Austrália, Bia sofreu um acidente doméstico e fraturou três vértebras, o que a forçou a ficar um mês longe das quadras.
2020
Em novembro, já no fim da temporada, a brasileira precisou passar por uma cirurgia para a retirada de um tumor na mão esquerda.
Ela tinha voltado às quadras em maio após enfrentar 10 meses de suspensão por doping. Maia conseguiu provar sua inocência após exames apontarem anabolizantes em seu corpo, mostrando que as alterações vinham de um suplemento contaminado. Apesar da vitória, o tempo longe a levou a perder os pontos do ranking e tirou sua chance de classificação para as Olimpíadas de Tóquio, em 2021.
Bia bateu recorde pessoal
As oitavas de final em Wimbledon foram o melhor resultado da carreira de Bia no campeonato de grama. Este também foi o melhor resultado de uma brasileira no torneio de simples desde 1976, quando Maria Esther Bueno - tricampeã na competição — também ficou entre as 32 melhores.
Com o resultado, a paulista se tornou a número 13 do ranking, atualmente liderado pela polonesa Iga Swiatek, que disputa as quartas de final de Wimbledon amanhã contra Elina Svitolina, atual número 76.
*Com informações da matéria "Efeito borboleta: como Bia Haddad Maia superou doping e lesões para causar um furacão no tênis", publicada em 23 de junho de 2022
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