Uma mansão que pertence ao ex-lateral Cafu irá a leilão no dia 6 de setembro. O UOL teve acesso ao edital.
O que aconteceu
A propriedade, avaliada em R$ 27,4 milhões, será leiloada por um processo envolvendo a Capi-Pente International Football Player LTDA, empresa que é administrada por Cafu e sua ex-esposa, Regina Feliciano.
A mansão tem área de 2.581m² e fica localizada em um condomínio no bairro de Alphaville, em Barueri (SP). Ela foi colocada como garantia em empréstimo feito pela empresa do ex-jogador. Cafu e sua ex-esposa assinaram uma confissão de dívida e, por isso, o imóvel se encontra hipotecado.
Cafu tem uma dívida de R$ 42,3 mil referente ao não pagamento de IPTU do imóvel. O ex-jogador pode evitar o leilão caso quite as dívidas que tem com a Vob Cred Securitizadora S/A, empresa que moveu a ação por débitos do ex-jogador e é exequente no edital do leilão.
O imóvel será leiloado sem os pertences que tem dentro, levando em consideração apenas a propriedade em si.
O local conta, na parte interna, com seis suítes, sendo uma master, salas, escritórios, uma sala de troféus, cozinha e hall. Na parte externa, a residência tem uma quadra de futebol society, piscina, salão de jogos, vestiários, saunas e sala de cinema.
Cafu entrega chave de imóvel no litoral de São Paulo
Em maio, conforme apurou o colunista Diego Garcia, do UOL, Cafu pediu à Justiça autorização para entregar as chaves de um imóvel na Riviera de São Lourenço, litoral de São Paulo, por conta de uma dívida feita em empréstimo realizado com o Banco Industrial do Brasil (BIB).
Em sentença, na 12ª Câmara de Direito Privado, a Justiça determinou a reintegração de posse do imóvel em questão, com condenação de Cafu e sua ex-mulher ao pagamento de uma multa diária de R$ 500 e aluguéis de R$ 15 mil até a desocupação do imóvel.
A defesa do capitão do penta afirmou que Cafu entregou as chaves do imóvel em um gesto de boa-fé, mas que a conduta do banco no caso é arbitrária, razão pela qual o ex-jogador ingressou com um novo processo, que corre em segredo de Justiça.
Cafu e Regina fizeram um empréstimo de R$ 3,5 milhões em março de 2017, que tinha como garantia a alienação fiduciária de bens imóveis de propriedades em seus nomes. Posteriormente, em dezembro de 2018, foi feito um acordo de R$ 6,5 milhões, que incluía o pagamento do direito de titularidade sobre alguns imóveis, incluindo o da Riviera.
Como não recebeu o imóvel, o BIB entrou na Justiça contra Cafu com uma ação de reintegração de posse alegando ser proprietário do prédio e terreno localizados na Riviera.
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