O sobrenome Iacovino sempre foi sinônimo de craque no futsal, graças ao lendário ala Vander, considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos. Hoje em dia, ele continua brilhando nas quadras do país, mas nas costas de outro canhoto habilidoso e de chute forte: Bruno, filho do ídolo da modalidade, de 26 anos.
O UOL transmite jogos de futsal das ligas nacionais masculina e feminina
Bruno Iacovino é um dos destaques da Liga Nacional de Futsal. Com 12 gols gols marcados, ele lidera a artilharia do Carlos Barbosa e está no terceiro posto na lista geral da competição.
"Estou muito feliz com meu ano, com meu desempenho. Venho tendo um desempenho muito bom, acima da média. Sou um dos artilheiros da competição e estou entre os que mais dão assistências. Estou muito feliz com isso. Sempre fui de fazer gols, mas realmente esse ano está sendo acima da média. Isso se deve ao meu trabalho, a confiança de todo mundo em mim, pra que eu possa chegar nos momentos decisivos e fazer os gols. O modelo de jogo me favorece muito também", disse ao UOL.
Semelhanças com o pai
Além do sobrenome, Bruno Iacovino carrega muito do pai em seu jogo. A habilidade na perna esquerda e o chute forte e preciso são características que o jogador herdou de Vander, campeão mundial em 1992 e 1996 pela seleção brasileira. Ele diz que nunca se sentiu pressionado pelas comparações com o pai.
"Não tem pressão, sempre foi algo natural pra mim. Não cheguei a ver meu pai jogar, mas desde muito pequeno sempre frequentei o ambiente. Nunca foi uma pressão pra mim. Aconteceu muito naturalmente, nunca me importei com isso. Sempre lidei muito bem e não me atrapalha", explicou.
Outra semelhança de Bruno Iacovino com o Vander está no número. Ele usa a lendária camisa 12, eternizada pelo pai nos clubes e na seleção.
"Para mim, é gratificante, é um número que sempre gostei, sempre usei desde pequeno. Com certeza, eu uso por causa dele. Acho muito bacana e fico muito feliz de usar, gosto de usar por causa dele. Ele é meu ídolo, minha referência, tanto no esporte como na vida", contou.
Aos poucos, Bruno vai seguindo os passos do pai dentro de quadra. Mas hoje ele prefere aproveitar um pouco mais um outro lado do ídolo Vander.
"Minha relação com ele é muito boa. Claro que falamos de futsal. Antes, a gente falava mais. Agora, fala um pouquinho menos. Tento falar de outras coisas. A gente já trabalhou junto, já vivemos esse ambiente de cobrança junto, agora estamos mais aproveitando essa relação de pai e filho", completou.
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