Tricampeão de jiu-jítsu preso em SP tem histórico de crimes e violência

Essas primeiras apreensões aconteceram em Boa Vista, Roraima, para onde se mudou ainda criança e começou no jiu-jítsu aos nove anos. Na época, o lutador morava no bairro Calungá.

"A polícia já não queria mais saber. Tudo que acontecia no bairro a culpa era jogada para cima de mim, tudo que sumia no bairro eles iam logo atrás de mim. Quando sumia moto, eles iam na minha casa me procurar, era algo tenso. Foi então que disse para minha mãe que eu iria mudar de vida. Ela perguntou como eu iria mudar de vida se quase todo dia eu era preso, eu falei para ela que iria morar em Manaus, que iria embora", disse Erberth na entrevista.

Ele contou que tinha 15 anos quando foi morar na capital do Amazonas e passou a se dedicar integralmente às lutas - e teria deixado de se envolver em crimes.

Briga generalizada durante luta em 2019

Em fevereiro de 2019, Erberth Santos foi retirado dos rankings da IBJJF (Federação Internacional de Jiu-Jítsu) e da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu após se envolver em uma briga generalizada durante uma luta na cidade de São Paulo.

Na ocasião, o maranhense deixou o tatame do evento BJJ Stars e partiu para cima da equipe de Felipe 'Preguiça', seu adversário, alegando ter ouvido ofensas racistas e xingamentos à sua mãe.

"Começaram a me chamar de 'macaco', 'preto safado', 'marginal', ofensas muito preconceituosas (...). Sei que minha atitude foi totalmente errada, mas, no calor do momento, não resisti", alegou o lutador após a confusão.