Bia Haddad leva bolada de parceira, mas vai com Vika às quartas do US Open

À exceção de uma bolada acidental que provocou risos, mas algum desconforto, Beatriz Haddad Maia e Victoria Azarenka não tiveram problemas para superar a dupla cabeça de chave 15 do US Open, formada pela indonésia Aldila Sutjiadi e a japonesa Miyu Kato. Por 6/2 e 6/0, brasileira e bielorrussa conquistaram rapidamente uma vaga nas quartas de final da chave de duplas.

Na fase seguinte, Bia e Vika voltarão a enfrentar cabeças de chave. As próximas adversárias serão a alemã Laura Siegemund e a russa Vera Zvonareva, pré-classificadas número 12.

Além de Haddad Maia, o Brasil tem Luisa Stefani ainda com chances na chave de duplas. A paulista, que joga em parceria com a americana Jennifer Brady, também está nas quartas de final. Ela vai enfrentar o time formado pela americana Bernarda Pera e a polonesa Magda Linette.

Como aconteceu

O primeiro set foi relativamente tranquilo, com Bia e Vika se impondo tanto no fundo de quadra quanto na rede. Com uma quebra no saque de Sutjiadi e outra no serviço de Kato, brasileira e bielorrussa rapidamente fizeram 6/2.

O único momento de "desconforto" na parcial aconteceu quando Azarenka calculou mal um smash e acertou Haddad Maia, que saiu rindo, mas sentindo dor. Nada, no entanto, que atrapalhasse a boa química entre elas.


O segundo set foi ainda mais fácil do que o primeiro. A parceria asiática não tinha poder de fogo para lidar com as ótimas devoluções de Bia e Vika e não conseguiram mudar a dinâmica do duelo. Brasileira e bielorrussa continuaram superiores, anotaram mais três quebras de saque seguidas e não cederam margem para que as oponentes esboçassem uma reação.

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O que elas disseram

Bia, sobre a vitória fácil:

"Para mim, não foi fácil. Ela me acertou duas vezes. Ainda estou sentindo a perna."

Bia, sobre jogar ao lado de Azarenka no US Open:

"É um torneio especial, uma quadra especial, com clima brasileira. Especialmente dividindo a quadra com a Vika. No começo, eu não estava jogando meu melhor tênis, mas sempre me sinto mais forte ao lado dela e ela me inspira muito. Foi uma ótima segunda partida aqui."

Vika, sobre ter a brasileira como parceira:

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"Ela cobre muito da quadra, e quando estamos na Formação I (Vika no saque e Bia posicionada no meio da rede - formação conhecida como "australiana" no Brasil), ela é um pouco alta demais. É um prazer jogar com a Bia, conhecê-la como pessoa e fazer parte da loucura brasileira, no bom sentido. As duplas às vezes são subestimadas, mas quando chegamos aqui e temos tanto apoio em uma quadra grande, elevando o jogo de duplas, acho que é importante. Nós nos divertimos muito este ano jogando juntos e espero que continuemos a ir bem."

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