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Atleta da NBA é preso por agressão à namorada, também jogadora de basquete

Kevin Porter Jr e Kysre Gondrezick em evento da revista Vogue em Nova York Imagem: Jared Siskin/Getty Images for Vogue

Do UOL, em São Paulo

11/09/2023 16h04

O jogador de basquete Kevin Porter Jr, do Houston Rockets, foi preso em Nova York por suspeita de violência doméstica.

O que aconteceu

Porter teria agredido a sua namorada, a atleta Kysre Gondrezick. Ela é jogadora de basquete e passou pela WNBA, a principal liga de basquete dos Estados Unidos, em 2021.

O jogador dos Rockets está detido na 17ª Delegacia de Nova York.

A suposta agressão teria ocorrido no Millennium Hotel, na Times Square, de acordo com o canal de televisão ABC. Porter passou a última noite fora do hotel e chegou ao local nesta manhã, o que teria irritado Gondrezick. Ela trancou a porta de seu quarto.

Após obter ajuda de seguranças para entrar no cômodo, Porter teria agredido a namorada. O atleta pode ser processado por violência doméstica. De acordo com o portal TMZ, Gondrezick apresentava sangramento no rosto e uma laceração no olho direito. Ela foi levada a um hospital perto do hotel.

Quem é Kevin Porter Jr

Kevin Porter Jr, jogador do Houston Rockets Imagem: Alex Bierens de Haan/Getty Images

Última escolha da primeira rodada do Draft de 2019, Porter iniciou sua carreira no Cleveland Cavaliers. O ala-armador teve média de 10 pontos por jogo como calouro e começou a ganhar espaço na rotação.

Sua passagem por Cleveland foi abreviada por problemas extraquadra. O atleta foi preso em 2020 por andar com uma arma de fogo carregada no seu carro. Ele não chegou a ser indiciado, porém nunca mais jogou pelos Cavs após o incidente. Porter foi trocado para o Houston Rockets em janeiro de 2021.

Porter se tornou titular absoluto em Houston. Na temporada 2022/23, o ala-armador teve os melhores números da carreira, com média de 19,2 pontos. Seu desempenho lhe rendeu uma extensão contratual válida até 2026, com salário anual de U$ 15,86 milhões (R$ 78,2 milhões na cotação atual).

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

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