Em aperitivo para o Pan, Pré-Olímpico de vôlei terá torcida organizada
O Movimento Verde Amarelo (MVA), torcida organizada que tenta empurrar o Brasil nas arquibancadas, promete fazer muito barulho no Pré-Olímpico masculino de vôlei, que começa hoje no Maracanãzinho, no Rio.
O Brasil tentará sua vaga para os Jogos de Paris — as duas seleções mais bem colocadas no classificatório garantem classificação — e terá a ajuda do grupo de torcedores, em um aquecimento prévio para os Jogos Pan-Americanos de Santiago.
"É fundamental ter o apoio da torcida. Sempre que a gente joga no Brasil, esse apoio vem de uma maneira muito bacana e a gente tem ótimas lembranças da época das Olimpíadas no Maracanãzinho. Isso pode empurrar ainda mais a nossa equipe, principalmente porque nós vamos encontrar momentos difíceis", avisou o levantador Bruninho.
Para as pessoas envolvidas na organização do MVA, a ideia é aproveitar que o Brasil é o "país do vôlei" para empurrar a seleção rumo à classificação olímpica.
"Vai ser uma honra estar na quadra junto com os nossos craques, como a gente esteve no Sul-Americano recentemente. A gente está preparando uma festa muito massa e esperando que milhares de pessoas que estarão presentes lá nos Jogos embarquem nesse clima de apoio incondicional", explica Luiz Carvalho "Vasco", fundador e diretor-executivo do MVA.
São cerca de 100 pessoas do movimento envolvidas com o Pré-Olímpico, inclusive pessoas de outros estados. "Mesmo sendo um número pequeno perto da capacidade do Maracanãzinho, o MVA pretende movimentar a torcida, fazer ela vibrar mesmo por nossa seleção", diz Daniela Quaresma, embaixadora do Rio de Janeiro do MVA.
Para a festa, existe um planejamento que começará fora do ginásio. "Vamos juntar o pessoal já no metrô e a concentração final será numa estação próxima do Maracanãzinho - São Francisco Xavier. De lá, vamos seguir com muita festa, em caminhada, com centenas de pessoas, bateria, faixas e bandeiras", continua.
Ela espera que com isso, as pessoas já entrem no Maracanãzinho com o astral lá em cima. Nas partidas que serão disputadas durante a semana, a concentração será na frente do ginásio, com bateria, faixas e bandeiras em homenagem aos grandes ídolos.
"Com o vôlei não é diferente. Temos bandeira do Bernardinho, Serginho, Bruninho, Lucarelli, Tande, Giba, Nalbert, fizemos das meninas também... O vôlei nos trouxe tanta alegria e homenageá-los é uma pequena atitude que podemos fazer", afirma Daniela.
O Brasil estreia hoje (30) às 10h, contra o Qatar. Enfrentará ainda, pela ordem, República Checa, Alemanha, Ucrânia, Cuba, Irã e Itália. Para Bruninho, a torcida tem tudo para fazer a diferença.
"Quando eles estão apoiando o tempo inteiro e fazendo pressão no time adversário, isso pode, de alguma maneira, ajudar o nosso time para conquistar as vitórias que vão ser fundamentais para essa classificação para as Olimpíadas", comenta o levantador.
Para Lucarelli, a torcida será fundamental nesta competição. "A gente sabe que eles nos empurram bastante. Minha última experiência aqui no Maracanãzinho com torcida foi um momento incrível. Eles foram fundamentais em vários momentos importantes. Quando a gente mais precisou, eles estavam ali apoiando, então com certeza é uma força a mais que a gente tem do lado de fora funcionando nos pontos."
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