Chapolins explicam como seguem Brasil pelo mundo: 'Planejamento de 4 anos'
A torcida Chapolins Brasileiros está nos Jogos Pan-Americanos de Santiago para apoiar a delegação verde e amarela. Mas como eles fazem para acompanhar as competições ao redor do mundo?
Lilian e Gustavo, integrantes do grupo, participaram do "Destino: Paris", programa diário no canal do UOL Esporte no YouTube, e explicaram esse passo a passo.
"Acaba uma competição e, na semana seguinte, o chefe da nossa torcida já fala: "Vamos começar o próximo", Então, terminou aqui, já vamos pensar na Colômbia [Pan-Americano]. Fazemos um rateio mensal baseado nos custos que vamos ter até lá. Tem uma mensalidade que colocamos. Quando vai chegando perto da competição, vemos quanto tem e, se for pouco, fazemos uns rateios extras. Mas são quatro anos guardando aquele dinheirinho todo mês. Se programando, dá", explicou Lilian.
"E temos o patrocínio também do chefe do grupo. Ele acaba bancando as passagens com as milhas dele. Já é uma boa economia, né? (risos) Cada um no grupo fica responsável por uma parte. O Gustavo pega o que vai acontecer, tem o pessoal que compra os ingressos, tem um que faz a planilha com dia, horário, local, chance de medalha e quantos ingressos a gente conseguiu. Não é fácil, mas vale cada investimento de tempo e dinheiro", completou.
A torcida levou para Santiago 700 chapolins — com a roupa verde e amarela — de croché, os "Medalhitos", que são distribuídos aos competidores e amantes do esporte olímpico durante o Pan.
"Somos uma torcida muito vibrante, barulhenta. Sempre buscamos também entender o esporte, buscar as regras, entender os atletas... Porque é uma coisa que nos orgulhamos muito é conhecer os atletas, pensar para quem estamos entregando nosso carinho, nossa torcida", contou Gustavo.
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