Pan 2023: Na estreia no judô, Rafaela Silva dá show e Brasil fatura 4 ouros

Ouro da Rafaela Silva

Dia com vitórias. Rafaela Silva teve um dia imponente e conquistou o ouro em final avassaladora, contra a argentina Brisa Candela.

Luta liquidada. Logo nos primeiros segundos, ela acertou um waza-ari e passou a controlar o ritmo do embate. Pouco depois, acertou o segundo, garantindo a vitória.

Faltava essa. Campeã olímpica e mundial, Rafaela conquistou o primeiro Pan-Americano.

"Com certeza [faltava um título], e foi esse que vim buscar aqui. Estou muito feliz com o meu desempenho. Não foram alguns meses ou anos, toda a minha vida. Esse é meu quarto Jogos Pan-Americanos e era sempre na trave, prata, bronze... Consegui o ouro que foi retirado. Então, tinha esse objetivo de conseguir essa medalha e estou muito feliz", afirmou,

Ouro da Alexia

Golpes certeiros. Alexia tem 21 anos e tinha sido campeão no Pan Júnior. Ela aplicou um waza-ari, imobilizou a adversária e, posteriormente, aplicou um ippon.

Fim do jejum. A última vez que o Brasil tinha conquistado ouro no 48kg foi em Indianapolis 1987, com Monica Angelucci.

Processo longo. "Estou muito feliz, mas ainda estou raciocinando. Estou muito feliz, muito honrado. Foi um processo muito longo para chegar até aqui. Tiveram vitórias, derrotas... Mas estou muito feliz", disse.

Dobradinha. Amanda Lima, por sua vez, venceu a chilena Mary Ley e ficou com a medalha de bronze na mesma categoria.

Ouro do Michel Augusto

Virou. Michel Augusto venceu o colombiano Johan Sebastián, de virada. O jovem lutador de 18 anos levou o título após o colombiano ter três punições.

Competição importante. "Esse Pan foi muito importante para mim. Vão ter as Olimpíadas no ano que vem, mas essa aqui era uma competição importante. Poder viver isso tudo com 18 anos... O diferencial dessa competição foi que não desisti, dei o meu melhor. Na final, saí perdendo e consegui virar".

Ouro da Larissa

Punições. Larissa venceu a mexicana Paulina Lizbeth na final, em cenário parecido com o do Michel. A adversária levou três punições.

Mais um! A brasileira tinha sido medalhista de ouro no Pan-Americano de Lima, em 2019.

Luta diferente. "Essa é minha segunda medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos, é um título que vim buscar e estou bastante feliz. Lutei com ela [Paulina] tem menos de um mês, mas imaginei que ela fosse vir diferente. Foi uma competição, realmente, mental. Sabia que ela viria forte e com atitude, mas foquei no que está dentro de mim, só queria esbanjar isso", apontou.

Torcida ilustre

Outros judocas da delegação — que não competiram hoje — também estiveram no ginásio para assistir aos amigos. Daniel Cargnin foi um deles: ele abraçou William Lima após a conquista do bronze.

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