Dinamite, Walewska, Morsa: relembre as mortes de 2023 no mundo dos esportes
O ano de 2023 abalou o mundo do esporte com mortes de atletas de diversas modalidades e também grandes nomes do jornalismo esportivo. Relembre 15 personalidades que nos deixaram neste ano, em ordem cronológica.
Gianluca Vialli
O ex-atacante morreu em Londres, no Reino Unido, no dia 6 de janeiro, aos 58 anos. Ele lutava contra um câncer no pâncreas.
Vialli fez história com a Juventus e Chelsea, clube em que encerrou sua carreira em 1999. Em seu currículo, ele conquistou 15 títulos, entre eles uma Liga dos Campeões.
O ex-jogador também ocupou o cargo de Coordenador Técnico da Azzurra.
Roberto Dinamite
Referência do futebol brasileiro, o ex-jogador morreu no dia 8 de janeiro, no Rio de Janeiro (RJ). Ele tinha 68 anos e desde o fim de 2021 fazia tratamento para tumores descobertos na região do intestino.
Ídolo do Vasco, Dinamite é o maior artilheiro da história do Cruz-Maltino e jogador com mais jogos pelo clube.
Pelo Gigante da Colina, ele foi campeão do Campeonato Brasileiro de 1974 e dos Cariocas de 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992.
O ex-atacante ainda detém as marcas de maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, com 190 gols, e do Campeonato Carioca, com 279.
Gilson Ricardo
O radialista morreu no dia 22 de janeiro, aos 74 anos, no Rio de Janeiro (RJ), em decorrência de um infarto fulminante.
Ícone do rádio esportivo do Rio de Janeiro, ele trabalhou por 35 anos na Rádio Globo e estava na Rádio Tupi desde 2015.
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Quero receberJust Fontaine
O ex-jogador francês morreu no dia 1º de março, aos 89 anos, em Toulouse, no sudoeste da França.
Lenda da seleção francesa, ele é o maior artilheiro em apenas uma edição de Copa do Mundo, tendo marcado 13 gols no Mundial da Suécia-1958.
Ele também atuou como treinador da seleção da França e do Paris Saint-Germain, e recebeu a Chuteira de Ouro pelo seu feito em 2014, no Brasil.
Willis Reed
Ícone da NBA, ele morreu aos 80 anos, no dia 21 de março.
O ex-pivô americano liderou o New York Knicks nos dois títulos da história do time e foi eleito em 2021 como um dos 75 melhores jogadores da liga.
Robson Gracie
Referência do jiu-jitsu brasileiro, o ex-lutador morreu no dia 28 de abril, no Rio de Janeiro, aos 88 anos.
Avô de Kyra Gracie, ele era o membro mais velho da tradicional família responsável pelo desenvolvimento do "jiu-jitsu brasileiro" e da criação do Vale-Tudo, hoje chamado de MMA.
Ana Paula Borgo
A jogadora de vôlei morreu no dia 11 de maio, aos 29 anos. Ela havia sido diagnosticada com um câncer no estômago em setembro de 2022.
Borgo teve passagens pela seleção brasileira de vôlei. Ela foi campeã do Mundial sub-23 em 2015 e conquistou a prata da Liga das Nações em 2019 representando o país.
A oposta também atuou por Praia Clube, Osasco, Pinheiros e Barueri no Brasil, além de ter jogado na Itália e na Turquia.
Jim Brown
O americano morreu aos 87 anos, no dia 18 de maio.
Lendário running back do Cleveland Browns, ele foi um ícone esportivo da luta pelos direitos civis.
Brown foi campeão da NFL em 1964 e três vezes MVP (jogador mais valioso) da competição, entrando no Hall da Fama do futebol americano em 1971.
Paulo Roberto Martins
Conhecido como Morsa, o comentarista morreu no dia 19 de junho, aos 78 anos.
Em sua carreira, ele teve passagens por veículos como Rádio Gazeta, Rádio Globo, TV Cultura, Rede Record, Band e Rádio Transamérica.
Fernando Ferretti
O ex-técnico de futsal morreu aos 69 anos em Joinville (SC), no dia 26 de junho.
Ferretti já comandou a seleção brasileira masculina de futsal, conquistando o Mundialito de Futsal, Copa das Nações, Piramid's Cup, duas Copas Latinas de Futsal e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007.
Luis Suárez Miramontes
Aos 88 anos, Luis Suárez Miramontes morreu no dia 9 de julho.
Miramontes se destacou no Barcelona e na Inter de Milão. Até hoje, ele é o único jogar espanhol a ganhar a Bola de Ouro (em 1960).
Palhinha
Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha, morreu no dia 17 de julho, aos 73 anos, em Belo Horizonte (MG).
O atacante se destacou jogando por Cruzeiro, Atlético-MG e Corinthians. Durante sua passagem pela Raposa, ele foi artilheiro da Libertadores de 1976.
Walewska
Campeã olímpica com a seleção de vôlei, a ex-jogadora morreu no dia 29 de setembro, aos 43 anos, em São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, a campeã olímpica de vôlei caiu do 17º andar de um prédio na região do bairro Jardins.
Wal, como era conhecida, faturou o ouro olímpico em Pequim-2008. Antes, ela fez parte do elenco brasileiro que foi bronze em Sydney-2000.
Em clubes brasileiros, a central se destacou por Rexona/Ades, Vôlei Amil e Dentil Praia Clube. No exterior, atuou por Sirio Perugia (Itália), Grupo 2002 Murcia (Espanha) e VC Zarechie Odintsovo (Rússia).
Bobby Charlton
Bobby Charlton, lenda do Manchester United e da Inglaterra, morreu no dia 21 de outubro, aos 86 anos.
O ex-atacante ajudou a Inglaterra a conquistar sua única Copa do Mundo, em 1966. Ele foi eleito o melhor jogador da competição.
Rubens Minelli
Treinador histórico no futebol brasileiro, Rubens Minelli morreu no dia 23 de novembro, em São Paulo, aos 94 anos.
Ex-jogador, ele se destacou na beira do gramado, chegando ao auge na década de 70, quando conquistou três títulos do Brasileiro de forma consecutiva — em 1975 e 1976 pelo Internacional, e 1977 pelo São Paulo.
Conquistou títulos ainda por Portuguesa, Palmeiras, Atlético-MG, Grêmio e Paraná, além do Al-Hilal.
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