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Jogadoras expõem racismo na Superliga B e confederação abre investigação

Jogadoras do Tijuca denunciam racismo de torcedores do Curitiba Vôlei Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/01/2024 14h39

Em partida válida pela Superliga B de vôlei feminino, realizada na última sexta-feira (26), três jogadoras do Tijuca Tênis Clube denunciaram manifestações racistas de torcedores do Curitiba. Responsável pela competição, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), abriu uma investigação para que todos os responsáveis sejam identificados e punidos.

O que aconteceu

As três jogadoras do Tijuca, a central Dani Suco, a ponteira Camilly Ornellas e a levantadora Thaís Oliveira, afirmaram terem ouvido sons de macaco vindos das arquibancadas.

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A partida não foi interrompida e foi vencida pela equipe do Curitiba pelo placar de 3 sets a 2.

Na súmula da partida, o incidente não foi relatado. O delegado da partida foi o responsável por relatar o racismo sofrido pelas jogadoras.

Em nota enviada, a CBV diz que "não tem poder punitivo e nem de polícia" e que repudia "qualquer tipo de preconceito ou ato discriminatório". A entidade está juntando um material que "será encaminhado aos órgãos competentes (principalmente Ministério Público, autoridade policial, STJD e Comitê de Ética), para que sejam tomadas todas as medidas cabíveis no âmbito esportivo e perante o poder público e demais instâncias" (veja íntegra da nota no fim da matéria).

Nas redes sociais, o Curitiba afirma que "até o momento, não se pôde constatar, seja pelas imagens ou áudio da partida, a ocorrência do alegado". E que repudia qualquer ato de racismo.

Já o Tijuca lamenta o ocorrido e que "repudia veementemente essa conduta"e que "se compromete a tomar as medidas para erradicar o racismo e garantir um ambiente seguro".

Confira a nota da CBV:

"A Confederação Brasileira de Voleibol repudia e não admite qualquer tipo de preconceito ou ato discriminatório, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como o respeito, a tolerância e a igualdade. Como a CBV não tem poder punitivo e nem de polícia, está fazendo o levantamento do material comprobatório - imagens do jogo, súmula, relatório do delegado da partida e manifestações de atletas e clubes envolvidos. Este material será encaminhado aos órgãos competentes (principalmente Ministério Público, autoridade policial, STJD e Comitê de Ética), para que sejam tomadas todas as medidas cabíveis no âmbito esportivo e perante o poder público e demais instâncias. A CBV acompanhará os desdobramentos do caso e não medirá esforços para que todos os responsáveis sejam identificados e punidos."

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