Popó x Bambam de novo? Quanto ganharam? Nova edição? Tire dúvidas sobre FMS
A luta entre Popó e Bambam, realizada na Vibra São Paulo, foi assunto do último fim de semana. O tetracampeão mundial de boxe nocauteou o ex-BBB no embate da noite do FMS 4. O evento que reúne celebridades, aliás, despertou a curiosidade de muita gente. O UOL tira algumas dúvidas sobre o Fight Music Show.
Vai ter revanche entre Popó e Bambam?
Não, a organização pretende mudar o competidor para encarar Popó. O UOL apurou que a decisão foi tomada a partir do "desnível da luta" entre os dois — o embate durou menos de um minuto.
Uma revanche poderia ser realizada se Bambam resistisse por mais tempo ou até mesmo vencesse o duelo. Diante do nocaute avassalador imposto pelo boxeador, um novo duelo está descartado.
Quanto eles ganharam?
Oficialmente, a organização do FMS não divulga valores, mas Bambam deu pistas sobre o valor recebido para protagonizar o evento.
O ex-BBB afirmou que embolsou cerca de R$ 5 milhões, incluindo os valores de luta, pay-per-view, patrocínios e bilheteria.
Popó, que já participou das lutas principais das outras três edições do evento, não divulgou a quantia faturada em cada vez que subiu ao ringue. Ele já encarou Whindersson Nunes, Pelé Landy e Júnior Dublê.
Quando será o FMS 5?
O FMS 5 está planejado para ocorrer no 2° semestre de 2024. Os responsáveis, no entanto, não têm data nem local definidos até o momento.
O evento começou em 2022 e já foi realizado nas cidades de Balneário Camboriú e Curitiba antes de chegar a São Paulo, palco da 3ª e 4ª edição — o clube Hebraica e a Arena São Paulo receberam os respectivos shows.
Mamá Brito, CEO da organização, disse ao UOL que pretende levar o espetáculo para outros países. "O FMS foi criado para ter tamanho internacional. O nome em inglês [Fight Music Show] é para isso. Quero fazer a próxima edição em Dubai, mas estamos apenas conversando."
Como é feito o convite?
A organização do FMS conversa com diferentes influenciadores — ligados ou não ao segmento — no início do processo "seletivo". Depois, os embates são agendados para ocorrer meses depois, já que é necessário um longo tempo para treinamento.
Brito explicou como acompanha os participantes após o "sim". "Como sou primo do Minotauro e cuidei da carreira dele a vida toda, convivi com lutadores e tenho o feeling de conversar para ver se a pessoa vai estar empenhada no treinamento ou não. Eu verifico se já está treinando, se tem alguma noção de boxe, se tem algum treinador. Enfim, vejo qual é a pegada e tenho esse alinhamento com o treinador. Se a pessoa não tiver treinador, eu encaminho para as equipes que são nossas parceiras."
Os treinos levam, pelo menos quatro meses. Os lutadores assinam um contrato e levam multa em caso de ausência nos dias antecedentes aos duelos.
Como tudo isso começou?
O CEO do FMS explicou que a inspiração veio de fora do país. "Eu viajava o mundo gravando com o Minotauro. Em uma dessas viagens, fomos à Tailândia e vimos um evento cheio de luzes e música. Eu falei: 'olha aí, só temos eventos tradicionais. Está aí uma coisa interessante'. Esse evento era do Toli Makris, um grego que virou meu amigo. Ele usava influenciadores de pequeno porte para lutar, mas como ele não tinha background de luta, ele não entendia que as lutas estavam horríveis", iniciou.
Ele disse que Whindersson Nunes ajudou a tirar a ideia do papel. "Uni as duas coisas: um evento com muitas luzes, atrações musicais e influenciadores. Qual o pulo do gato? Eu sou do meio da luta, consigo treinar esses caras. Eu tinha de ter uma narrativa para lançar a ideia de uma maneira eficaz. Fui até um show do Whindersson Nunes. Tive acesso ao camarim dele, e eu e minha mulher o convencemos a fazer uma luta para limpar um boato que existia, que seria a luta dele com o Popó. Ele me deu 29 dias, que era o tempo que ele tinha para ficar no Brasil antes de uma viagem. Então, fizemos o FMS 1 em 29 dias."
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