Paris-2024 impõe 'regras rigorosas' para uso de sua marca e mascote
Do UOL, em São Paulo
02/04/2024 09h20
Os Jogos Olímpicos têm um impacto global e são uma ocasião importante para as marcas aparecerem para o mundo. Por isso, foram criadas normas rígidas sobre a utilização dos anéis e mascotes, e os patrocinadores oficiais são os únicos autorizados a fazer publicidade.
O que aconteceu
"Propriedades olímpicas" são elementos de imagem legalmente protegidos, tais como os anéis, o distintivo, a bandeira, os termos "olímpico" ou "olímpicos", as marcas da edição Paris-2024, como mascotes, tocha e cartaz oficial.
O Comitê Olímpico Internacional exerce controle extremamente forte sobre o que as empresas podem fazer em relação às propriedades olímpicas. Só até fevereiro deste ano, 1500 produtos foram retirados de circulação ou destruídos por violarem política.
Também podem responder legalmente diversos usos não autorizados da marca, como anéis olímpicos feitos com 'macarons' (doce típico francês) ou a presença dos aros na embalagem de preservativos, como detalhou recentemente o diretor-geral do Comitê Olímpico francês, Skander Karaa.
"Salvo autorização concedida a título excepcional pela Comissão Executiva do COI, não se admite nenhuma forma de anúncio publicitário ou outra publicidade dentro e fora dos estádios, recintos e locais de competição considerados partes das sedes olímpicas", diz a Carta do COI.
O COI e o Comitê Organizador de Paris-2024 também "têm ferramentas de vigilância muito eficazes nas redes sociais" com relação a isso. As regras serão aplicadas a partir da abertura da Vila Olímpica em 18 de julho até 13 de agosto.