Pato aposta em neto de Silvio Santos no tênis: 'Veremos em Roland Garros'
Fã de tênis, Alexandre Pato já tem uma aposta cheia para o futuro da modalidade no Brasil: o sobrinho Pedro. O garoto de 9 anos, que roubou a cena durante evento de Roland-Garros Junior Series ontem, é filho de Patrícia Abravanel e Fábio Faria e, portanto, neto de Silvio Santos.
Fenômeno das raquetes
Pato levou o sobrinho para participar de um desafio lúdico que marcou o início do Roland Garros Junior Series, um torneio que dá vaga à chave principal do torneio juvenil de Roland Garros.
A celebração contou com ninguém menos do que Fernando Meligeni e Juan Martín del Potro. Não pense que o neto de Silvio Santos se acanhou. Pelo contrário.
"Sou Pedro, tenho nove anos e quero ser campeão de Roland Garros", falou o jovem. Pedro participou de alguns desafios comandados por Teliana Pereira e, em um deles — uma espécie de tiro ao alvo —, foi um dos únicos a acertar latas de bolinhas de tênis, deixando todos de boca aberta.
A confiança não é à toa, segundo o tio Alexandre Pato, que é casado com Rebeca Abravanel. O jogador de futebol rasgou elogios ao sobrinho e vê futuro promissor no tênis.
Pedro joga muito bem tênis, é uma das promessas [do Brasil]... Não é porque ele é meu sobrinho, mas é o que eu falo para ele [sobre o potencial]. Eu sinto que ele tem um dom mesmo, puxou o pai Fábio e, se Deus quiser, vamos estar em Roland Garros vendo ele jogar.
Alexandre Pato sobre o sobrinho Pedro
"Ele é muito bom, só tem 9 anos, e está treinando, é dedicado, é muito focado, só fala de tênis. É igual quando eu tinha meus 4, 5, 9, 10 anos, só pensava no futebol. Às vezes, os pais dele têm que dar até uma segurada na hora das refeições, por exemplo. Espero que ele tenha essa vida longa no tênis, ele vai ser um grande tenista" acrescentou Pato, que destacou que o sobrinho já é até patrocinado pela Wilson.
Amor pelo tênis
Alexandre Pato sempre foi fã de tênis, mas se aproximou da modalidade durante a pandemia de coronavírus, entre 2020 e 2021. O atacante revelou que quase quis deixar o futebol ao encontrar um mundo além das quatro linhas.
"O amor ao tênis sempre teve. Eu sempre acompanhei, e estou muito feliz com essa nova geração do Brasil, que está com o João [Fonseca], com a Bia [Haddad Maia]. Quando comecei a praticar [durante o período de pandemia], eu não queria ter voltado a jogar futebol, porque eu me apaixonei pelo tênis, eu conheci um outro lado da vida do futebolista, e foi legal", contou Pato.
"Eu saí de casa com 11 anos e vivo futebol até hoje, só que no meio desse período da minha parte da carreira, eu entendi que tem uma outra vida fora, porque eu era sempre focado no futebol. Às vezes o jogador fica focado e esquece que tem uma vida fora, porque você vive muito a mídia, você vive muito esse mundo mais fechado do futebol. E ali, quando eu encontrei o tênis, falei: 'Caraca, isso aqui é tão bom'", concluiu.
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