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Sem ritmo de jogo, Djokovic jogará em Genebra às vésperas de Roland Garros

Novak Djokovic na terceira rodada do Masters 1000 de Roma em 2024 Imagem: Reuters

17/05/2024 11h46

A preparação de Novak Djokovic para Roland Garros ficou muito abaixo das expectativas. O atual número 1 do mundo disputou apenas dois torneios no saibro e não conseguiu resultados à altura de seu tênis. Por isso, aceitou, nesta sexta-feira, um convite de última hora para disputar o ATP 250 de Genebra (Suíça), que começa na próxima semana e termina no dia 25 de maio, um dia antes do início de Roland Garros.

A escolha de calendário não é comum para Djokovic nem para a elite do tênis, muito menos para veteranos que costumam usar a semana pré-Roland Garros para treinar em Paris e evitar desgaste excessivo. Em toda sua carreira, Nole só fez isso uma vez: em 2021, quando jogou um torneio em Belgrado, sua cidade natal, organizado por sua família.

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Este ano, porém, o cenário é diferente. Novak jogou apenas dois torneios no saibro e deixou a desejar em ambos. Em Monte Carlo, apresentou problemas físicos e acabou derrotado por Casper Ruud, antigo freguês (tinha cinco vitórias em cinco jogos contra o norueguês), nas semifinais. Em Roma, outro torneio da série Masters 1000, esteve muito mal em quadra e foi superado pelo chileno Alejandro Tabilo, #32 do mundo, na terceira rodada, antes das oitavas de final.

Além disso, nos últimos meses Djokovic mudou seu time. Dispensou o técnico Goran Ivanisevic (atualmente viaja com o amigo sérvio Nenad Zimonjic como treinador) e o preparador físico Marco Panichi (trouxe de volta Gebhard Gritsch, com quem trabalhou até 2019). No fim do ano passado, Nole já havia se separado do italiano Edoardo Artaldi, seu empresário de longa data.

Em um ATP 250 de nível mediano como Genebra, Djokovic será o favorito ao título e, em tese, terá partidas menos complicadas do que as de um Masters 1000. Logo, poderá afiar seu tênis e adquirir o ritmo de competição que precisa antes de um slam como Roland Garros. O único perigo é estar em quadra aos 36 anos, correndo o risco de uma lesão, com um torneio tão importante batendo à porta.

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