Com saque mais rápido do mundo, Ana Cristina cresce na seleção de vôlei
Dona do saque mais rápido do vôlei entre as mulheres, a ponteira Ana Cristina é a grande esperança do Brasil para a 2ª semana da Liga das Nações.
Potência
Ana Cristina sacou a 118 km/h no terceiro set da partida contra a Coreia do Sul, alcançando o novo recorde.
A marca anterior era da sérvia Tijana Boskovic, que tinha feito o serviço a 116 km/h em 20 de agosto, contra a Eslovênia, pelo Campeonato Europeu.
Fiquei bastante feliz quando soube. Quando eu vou pro saque, sempre penso em fazer o meu melhor. Mas não esperava que fosse chegar a essa velocidade, eu sempre busco bater meus próprios recordes, mas esse foi bem acima do esperado, então fiquei muito feliz por ter acontecido.
Ana Cristina
NOVO RECORDE! Ana Cristina Menezes, ponteira do Brasil, bateu o recorde de saque mais rápido do mundo com uma velocidade de 118 Km/h, o recorde anterior era de Tijana Bo?kovi? com um saque de 116 Km/h pic.twitter.com/5HFGPthhlh
? Portal Vôlei Brasil (@portal_volei) May 16, 2024
Grande fase
Aos 20 anos, a ponteira da seleção tem sido o destaque da equipe na Liga das Nações, que nesta quinta, às 8h30 (de Brasília), encara a Holanda.
A atleta sabe que o saque potente pode ser uma arma para furar a ótima defesa das adversárias.
Meu foco sempre é dar um bom saque e poder ajudar meu time de alguma forma. Eu sei o quanto é importante o saque para o jogo, porque é onde tudo começa. E um bom saque sempre dificulta as coisas para as adversárias.
Ana Cristina
Susto e recuperação
No ano passado, a jogadora se machucou e precisou passar por uma cirurgia no menisco. "Desde quando fiz o exame, a ressonância no meu joelho, sabia que era menisco. Então, não levaria tanto tempo de recuperação a ponto de atrapalhar as Olimpíadas, mas eu fiquei com receio pela temporada. Aí consegui voltar depois a jogar no clube", conta.
Ela se recuperou, mas mesmo quando já estava bem, não era escalada com frequência pelo técnico italiano Stefano Lavarini, do Fenerbahce, da Turquia.
"No começo, eu não jogava efetivamente e sabia da importância que era jogar, de ter essa carga dentro de quadra, essa experiência, para poder chegar bem à seleção, poder chegar bem para os Jogos Olímpicos. Neste sentido, tive uma preocupação de, talvez, não estar na minha melhor forma. Mas eu treinei muito, batalhei muito, busquei muito e agora estou aqui, e esse trabalho continua crescendo até o momento que a gente chegar lá para os Jogos Olímpicos."
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