Metade de um jogo: Diego faz 10 km em menos de 45 min e revela novo desejo

Corridas, no entanto, não são novidade para o ex-atleta, que acumulou passagens por times como Santos e Flamengo no Brasil. Ele, que tem 39 anos e está afastado dos gramados desde o final de 2022, já havia participado da meia maratona (21 km) no próprio Rio e em Mendoza, na Argentina.

Foi muito legal a de Mendoza, mas aqui no Rio a energia é muito melhor, tem mais gente. Em todos os pontos que você passa, há beleza. Tudo contribui para ser muito especial. É prazeroso pra caramba Diego, ao UOL

Meta dobrada?

Próximas provas. "Quero fazer uma corrida de 42 km. Não sei quando exatamente, mas quero ter essa sensação. Quem sabe esse ano isso aconteça."

Diferença entre futebol e corrida. "Tudo se trata de mentalidade de atleta. Você vai precisar de resistência não só física, mas mental. O que diferencia é a resistência muscular. São estímulos diferentes: no futebol, há alta intensidade com descansos curtos, e na corrida é preciso manter o ritmo, a musculatura tem que estar pronta."

Prazer em correr. "Sempre gostei desde os testes físicos que fazia. Alguns treinadores me falaram que, quando colocavam corridas em distâncias longas, era mais um teste mental. Isso me deixava intrigado e me fazia atingir o máximo ou até mais um pouco. Gostava de correr quando jogava e, quando parei, encontrei nas maratonas a forma de continuar."

Trajeto de 10 km. "A parte mais legal é que você consegue ter um incentivo muito grande, é uma prova curta, mas a atmosfera é muito boa e as pessoas se incentivam. Há deficientes visuais e físicos, por exemplo, correndo e dando uma lição de resiliência. O maior desafio são os últimos km. Na minha estratégia, nos últimos 3 km, vou no máximo, e não é brincadeira porque há uma parte com uma pequena subida. Mas terminou tudo bem."

Equipamento. "O Adios Pro 3 me deu alguns minutos e me ajudou bastante. Melhorou minha performance, além de ser bonito demais. Ele ajuda demais porque te impulsiona para correr."

Fãs no percurso. "Fui um pouco tietado, mas sempre com abordagens educadas e incentivadoras. Achei muito legal."

Boom no mundo das corridas. "Cada um corre por um motivo, sempre tem um 'por que' e um 'por quem'. Não importa a distância, mas sim estar lá dentro. Isso é inspirador. Independente do que as pessoas fazem na vida, elas buscam o melhor. Sempre saio melhor dessas corridas do que eu chego de tanta energia."

* O repórter viajou a convite da adidas