Hugo Calderano impressiona e monta cubo mágico em 9 segundos
Hugo Calderano impressiona por outras habilidades além do tênis de mesa, modalidade na qual foi quarto colocado nos Jogos Olímpicos de Paris.
O que aconteceu
Calderano resolveu seu cubo mágico pessoal em 9 segundos. Durante participação no programa 'Mais Você', da TV Globo, o mesatenista montou dois cubos: o seu próprio em 9s e outro entregue pela produção do programa em 13s.
O "foco" do atleta foi tópico de destaque no programa. Além da força mental necessária para praticar o tênis de mesa, Calderano exibe conhecimentos fora do comum, como conhecimento sobre capitais e bandeiras do mundo inteiro e noções de sete idiomas, falando cinco de maneira fluente (português, inglês, espanhol, francês e alemão) e dois de maneira intermediária (mandarim e italiano).
Desde pequenininho sempre conseguia focar em uma coisa só. Quando eu decido que vou fazer alguma coisa, vou 100%. [...] Nunca fiz um teste de QI oficial, mas na internet deu uns 140, 150 Hugo Calderano, no Mais Você
Um dos maiores mesa tenistas do mundo, monta cubo mágico em segundos, fala 7 idiomas, joga xadrez, basquete e vôlei. Sem condições 😅😅pic.twitter.com/j7JDEx9gET
-- Sisi • Esportes Olímpicos 🛹 (@sisiesportes) August 15, 2024
O que mais Calderano disse
Namoro com Bruna Takahashi: "A gente já se conhece há bastante tempo. Desde que ela tinha 12 anos. Claro que a gente não namorava nessa época. Me mudei do Rio para treinar em São Caetano, e ela também estava lá. Mas faz alguns anos só que a gente começou a participar de mais campeonatos, sempre juntos."
Apoio familiar: "(O avô Antônio Araújo) Foi um apoio incrível na minha carreira. Desde que comecei, sempre me levava para treino, para tudo que era lugar. Era motorista particular quase. Se mudou do Rio para São Caetano comigo, para me apoiar, eu tinha 14 anos na época. Até hoje acompanha tudo, vibra muito com minhas conquistas e dá o apoio familiar tão importante. É importantíssimo não só para a performance, mas para a vida. Eles me apoiaram em tudo que eu quis fazer, e nunca colocaram pressão de resultado, nem nada. É muito bom saber que tenho esse apoio incondicional."
Origens no tênis de mesa: "Acho que já jogava há uns 3 anos, comecei em 2005. Brincava de pingue-pongue, de brincadeira mesmo, e um dia ele começou a me levar para uma escolinha. [...] Aí fui tendo bons resultados, participando de campeonatos nacionais, da seleção brasileira. E nunca parei. Me mudei do RJ para São Caetano, melhor centro de treinamento do Brasil na época. Aí eu fui morar na Europa. Contratado pelo Ochsenhausen, clube da primeira divisão da Alemanha, um dos clubes históricos do país. Joguei 7 anos na liga alemã, depois na liga russa, com a história da guerra saí e fui para a liga japonesa. Joguei um ano lá e voltei para a Alemanha. Lá o tênis de mesa é muito profissional, e muito forte."
Viagens constantes: "Nunca cheguei a morar na Rússia ou no Japão, só ia para competir pelo clube. Na verdade é difícil dizer que moro em algum lugar, o calendário do tênis de mesa é muito cheio, sempre viajando. Vou para a Ásia, depois tem competição na América do Sul, depois volto para a Europa, jogo na Bundesliga."
Como se sustenta: "No tênis de mesa tem um sistema de clubes na Europa bem forte, recebo salário do clube, claro. E tenho meus patrocinadores em geral, a principal é uma marca de tênis de mesa que paga um salário. E tem as premiações dos torneios, só de participar eu ganho um prêmio, e claro que quanto mais longe chegar na competição mais você ganha."
Próximos passos pós-Paris: "Agora estou descansando mas o calendário do tênis de mesa é muito cheio. Tem muitas competições até o fim do ano, o Grand Smash na China. É bem legal o pessoal saber que dá para acompanhar o tênis de mesa. Claro que os olhos estão sob a gente durante as Olimpíadas, mas tem muita coisa, campeonato mundial, jogos Pan-Americanos..."
Tênis de mesa ou pingue-pongue? "Tem gente que não gosta (que chame de pingue-pongue). Mas acho legal para unir todo mundo. Tem gente que fala que tênis de mesa é o esporte profissional e pingue-pongue é a brincadeira, mas para mim não tem problema."
Estilo de saque: "O meu saque, quando comecei a jogar, não era um ponto forte. Aí fui experimentando. Aí eu vi que jogando a bola mais alta ela descia com bastante velocidade e eu conseguia imprimir bastante efeito na bola na hora do saque. Alguns sacam. O meu é um dos mais altos. Até porque você tem que controlar a bola, o saque tem que vir curtinho, bem preciso, baixo. Então isso dificulta um pouco, mas com o treino vai aprimorando e passa a dificultar com os adversários."
Curiosidades sobre materiais esportivos: "Eu troco (de camiseta) a cada set. Quando faço meu saque, bato com a raquete forte na minha barriga. Se a camisa está molhada, ela molha a borracha. E não tem como jogar com a raquete molhada, porque se toca na bola ela vai direto para baixo, perde toda a aderência. Aí troco a camisa a cada set. [...] Eu experimentei (bandana e munhequeira), mas não senti que me ajudou muito. Às vezes você pode ter uma sensação diferente. Como é um esporte muito fino, qualquer sensaçãozinha faz diferença"
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