Mick Schumacher é bom, mas não especial, diz chefe da Williams
MONZA, Itália (Reuters) - O reserva da Mercedes, Mick Schumacher, teria sido bom, mas não especial, como substituto do piloto norte-americano de Fórmula 1, Logan Sargeant, dispensado da Williams, disse o chefe da equipe, James Vowles, ao explicar por que decidiu não contratá-lo.
A equipe britânica anunciou na terça-feira que o piloto argentino de F2, Franco Colapinto, substituirá Sargeant nas nove corridas restantes da temporada, começando com o Grande Prêmio da Itália, no domingo, em Monza.
Schumacher, filho do heptacampeão mundial Michael e buscando um caminho de volta ao grid depois de perder sua vaga na Haas, era um dos três candidatos à vaga, junto com o reserva da Red Bull, Liam Lawson.
"Com Liam, o tipo de posição contratual da Red Bull não teria funcionado comigo aqui na Williams, por isso não se tornou uma opção para nós", disse Vowles, a repórteres.
"Mick melhorou muito em relação ao que era na Haas, não há dúvida disso... todos os seus defensores, se você conversar com eles, dirão onde ele se adaptou e onde mudou."
Vowles disse que a equipe com motor Mercedes optou por promover Colapinto da sua academia, um piloto com muitas voltas no simulador e que havia pilotado o carro atual, em vez de olhar para fora.
"Acho que ambos (Schumacher e Colapinto) se enquadrariam em uma categoria de bons e não especiais. Acho que temos de ser objetivos em relação a isso. Mick não é especial, ele seria apenas bom", acrescentou.
"Acho que ele viria com muito mais experiência do que Franco, mas... a Williams sempre investiu em novas gerações de pilotos e jovens."
Vowles sugeriu que Colapinto teria um futuro como piloto reserva e de simulador, em uma equipe com o tailandês Alex Albon e o espanhol Carlos Sainz, confirmados para 2025.
Ele disse que tomou a decisão de dispensar Sargeant na segunda-feira, um dia depois do Grande Prêmio da Holanda em Zandvoort.
Sargeant, que não marcou nenhum ponto durante toda a temporada, sofreu um acidente grave no último treino e perdeu a classificação, mas Vowles disse que a decisão foi tomada com base no desempenho e não em um único incidente.
(Reportagem de Alan Baldwin)
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