Alonso diz que preferia futebol a F1: 'Não escolhi ser piloto, foi meu pai'
Colaboração para o UOL, em Garopaba (SC)
02/10/2024 10h29
Fernando Alonso revelou que preferia futebol ao automobilismo na infância e que escolheu ser piloto por opção do seu pai.
Não escolhi ser piloto. Foi meu pai, preciso admitir
O que aconteceu
O piloto espanhol fez declarações reveladoras durante um evento para o patrocinador da Aston Martin, a Cognizant. A entrevista foi publicada na segunda-feira (30) no canal do YouTube da empresa.
Fernando Alonso jogava como goleiro na escola e disse que sentia mais prazer no futebol do que nas corridas.
Se você entregar, vencer, você vai passando pelas categorias e eventualmente chega à F1. Quando eu tinha oito, nove, dez anos, lembro de correr nos finais de semana. Porém, durante a semana, na escola, eu jogava futebol e era goleiro. Lembro que gostava mais de jogar futebol do que dos finais de semana de corrida
No meu caso, andei de kart pela primeira vez aos três anos. Como você pode imaginar, não escolhi fazer a corrida. Meu pai ficou feliz naquele dia. Minha mãe, nem tanto. Então, você começa a gostar do que faz, desenvolve habilidades ainda novo e, se for bem, recebe mais oportunidades
Mas não consegui contar ao meu pai. Além disso, há milhares de jogadores de futebol, mas apenas 20 na Fórmula 1. Então, era mais chamativo, mais exclusivo. Mas, brincadeiras à parte, acho que perdi muitas coisas na vida na busca por isso
O que mais ele disse
Perdeu muita coisa por causa da F1. "Não tinha um tempo normal de escola, perdia muitas coisas porque estava correndo na Itália e em outros países. Precisei fazer as provas nas semanas seguintes e sofri um pouco. Aos 19 anos, me tornei piloto de F1. A primeira vez que fui a uma boate foi aos 29. Então, perdi várias coisas".
Aos 43 anos, ainda quer ter filhos. "Acho que sou feliz com a minha vida, mas ainda perdi coisas. Não tenho filhos, é algo que quero ter como objetivo pessoal. Espero que nos próximos anos, não muito tarde. E há coisas que eu não planejei com 15 ou 16 anos. Provavelmente, eu imaginava uma vida diferente".