Juiz do assassinato do pai de Jordan pede liberdade a culpado após 28 anos
Depois de quase três décadas, o juiz do assassinato do pai de Michael Jordan pediu a liberdade condicional de um dos condenados no caso. A informação é da ABC News.
O que aconteceu
O juiz aposentado Gregory Weeks pediu a libertação de Daniel Green, que foi condenado à prisão perpétua em 1996. A solicitação foi feita à comissão de liberdade condicional da Carolina do Norte na última terça-feira (15).
Weeks disse que uma analista forense não divulgou uma informação crucial no caso: de que a substância encontrada no carro em que James Jordan foi morto poderia não ser sangue. Segundo ele, a profissional nunca revelou que outros testes forenses realizados dentro do veículo deram negativo ou inconclusivo para sangue.
O juiz afirmou que a omissão do resultado o assombra há quase três décadas. Ele acrescentou que a evidência poderia ter mudado todo o julgamento.
O juiz ter pedido minha liberdade condicional é significativo. Isso é representativo sobre este caso, e estou extremamente grato. Daniel Green, à ABC News
Vivo todos os dias com o remorso, a dor e o sofrimento causados por minhas decisões juvenis. Lamento o dano que minhas ações infligiram à família Jordan. Juiz Gregory Weeks, em depoimento, segundo a ABC News
O caso
James Jordan morreu em 23 de julho de 1993. A promotoria argumentou que o pai do astro do basquete foi assassinado em um assalto mal sucedido em seu carro. Seu corpo foi encontrado duas semanas depois, abandonado em um pântano a cerca de 100 km de distância.
Daniel Green e Larry Demery foram julgados culpados no caso. Green tinha 18 anos na época, e foi acusado pelo amigo de infância, Demery, de ter puxado o gatilho da arma.
Green afirmou à ABC que ajudou a desovar o corpo, mas que não matou James Jordan. Ele disse que estava em um churrasco com o amigo, que teria dito que ia sair para vender droga e que, ao retornar, pediu ajuda para se ivrar do corpo.
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