GP de São Paulo aprende 'lição' com queda de teto em temporal de 2023

O Autódromo de Interlagos passou por reformas e, dentre as melhorias, o reforço das estruturas foi uma preocupação extra para o GP de São Paulo. Em 2023, as coberturas de um dos setores da arquibancada despencaram sobre o público por conta da tempestade.

O que aconteceu

O Grande Prêmio de São Paulo aprendeu uma "lição valiosa" com o episódio trágico de novembro do ano passado, na visão de Alan Adler, CEO do GP. Os detritos do toldo do Setor R chegaram a atingir pessoas e caíram na pista. Ninguém se feriu, mas a classificação foi encerrada de forma precoce por segurança.

A gente revisitou todos os protocolos de segurança. Não é a lona [o problema], pelo contrário, ela não pode ser mais forte, porque ela é feita para rasgar em situações extremas e proteger a estrutura. Alan Adler, CEO do GP de São Paulo

Além disso, o temporal que atingiu a capital paulista há duas semanas foi um teste para as estruturas que já estavam armadas no autódromo.

Por coincidência, nessa tempestade, que teve sexta passada, o vento em Interlagos chegou a 107 km por hora, contra 104 km por hora no ano passado. A única estrutura que estava totalmente pronta foi justamente a estrutura que a gente teve problemas no ano passado, e ela resistiu perfeitamente. Alan Adler, CEO do GP de São Paulo

Investimentos em Interlagos

Neste ano, a Prefeitura de São Paulo investiu cerca de R$ 175 milhões no Autódromo de Interlagos, contando com melhorias internas e urbanas que devem impactar o público do GP.

Além da repavimentação completa, um dos principais pontos da reforma é a construção de novas arquibancadas permanentes, mas que só devem estar disponíveis a partir da edição de 2025.

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