Sem pressa: camarote da F1 tem clima relax com frutos do mar e vinho
Em contraste com a ação na pista, os camarotes da Fórmula 1 seguem um outro ritmo: dedicados a quem quer aproveitar boa comida, vinho à vontade e ter a chance de encontrar um ou outro famoso.
Gabriel Bortoleto, atual líder da Fórmula 2 e cotado para uma vaga na Aud, e Gabriel Leone, protagonista de "Senna" (Netflix), eram algumas das figuras que circulavam pela área, que fica acima dos boxes.
Além disso, depois da classificação para a sprint, no fim da tarde desta sexta (1º), foi possível participar dos "gritos" para os pilotos que davam entrevistas no paddock.
Lewis Hamilton e Max Verstappen foram os que mais interagiram com os fãs que chamavam os dois, distribuindo acenos a poucos metros de distância.
Mas atenção: em parte deles, a grade que separa os boxes da pista tampa parte da visão da pista. Mas é claro, assim como nas arquibancadas, inúmeros telões e televisões estão à disposição para compensar o que os olhos não veem ao vivo.
Bastidores são privilegiados
Dos camarotes, é possível ouvir de perto os motores e sentir o cheiro de borracha queimada quando os carros entram nos boxes após algumas voltas.
Além disso, os convidados podem dar uma volta pelo circuito e andar pelo pit lane, onde os carros se alinham antes de sair para a pista - mas apenas em horários marcados, três a cada dia, distribuídos nos momentos de intervalo da F1.
Quem desce para a área dos boxes pode ver os engenheiros trabalhando e, com alguma sorte, encontrar algum piloto. Nesta sexta, Kimi Antonelli arriscou dar alguns "tchauzinhos" ao ouvir seu nome, enquanto conversava com os engenheiros da Mercedes já depois do final do dia. O italiano, de apenas 18 anos, será piloto principal da equipe a partir de 2025.
Mas a grande atração ao longo do dia são os comes e bebes e instalações especiais: um troféu com todas as equipes que venceram o GP de São Paulo está disponível logo na entrada da área VIP, além de vários telões com fotos de Ayrton Senna e frases de grandes personalidades falando sobre o piloto brasileiro, morto há 30 anos.
Já quando o assunto é cardápio, vários estandes disponibilizam pratos que vão de frutos do mar à pizza — combinando com a diversidade de idiomas do ambiente, em que é comum encontrar até funcionários que falam apenas inglês, além, é claro, da "invasão argentina" dos fãs de Franco Colapinto, já muito comentada essa semana.
A lista de bebidas disponíveis é encabeçada pelos vinhos da Ferrari, que também marca presença nos pódios da Fórmula 1. E óbvio, tudo à vontade.
Não à toa, muitas pessoas decidiram trocar minutos de treino livre ou classificatório para se aventurar pelas comodidades do camarote, em que, por vezes, a corrida é uma atração e meio a tantas outras.
*UOL esteve no evento a convite da Gerdau
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