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F1 em São Paulo tem caos por chuva, filas, brigas e faz torcedor madrugar

Do UOL, em São Paulo

04/11/2024 05h30

O fã de automobilismo teve um fim de semana um tanto quanto desgastante no Autódromo de Interlagos. Após os dois primeiros dias do GP de São Paulo serem marcados por problemas nos acessos, o domingo de corrida foi de muito caos em meio a chuva e filas quilométricas.

O que deu errado no GP de São Paulo

Bilheteria com poucos guichês. O drama começou ainda na sexta-feira (1º), quando parte da torcida descobriu que precisaria retirar ingressos físicos na bilheteria ou validar o benefício de meia-entrada. Os poucos guichês no atendimento causaram filas; pessoas furaram a prioridade tentando fugir do calor, o que desencadeou brigas. Teve quem que não conseguiu acessar o autódromo antes do fechamento dos portões, às 15h.

Catracas com problema. No segundo dia, o fluxo de pessoas foi grande, mas esteve mais concentrado nos portões das arquibancadas A e H. A fila foi a principal reclamação dos fãs, que perderam a sessão do Sprint pela manhã. O UOL ouviu relatos de pessoas que entraram sem realizar a leitura do ingresso.

Falhas de segurança. No mesmo contexto da entrada, a equipe de segurança permitiu outras falhas além de não realizar a leitura dos QR Codes, como por exemplo a falta de revista. O tumulto sem fiscalização fez com que uma "avalanche" de pessoas forçassem a entrada no portão G.

Desorganização. Com a mudança de programação pela chuva que castigou Interlagos no sábado, o treino classificatório foi marcado para 7h30 do domingo, e a corrida antecipada para 12h30. Teve muita gente que madrugou e chegou por volta das 4h em Interlagos, mas a organização decidiu abrir os portões às 6h30, apenas uma hora antes da classificação. Não funcionou. As filas quilométricas contornaram o autódromo. Pela falta de pessoal para organizar, pessoas furaram fila, e alguns desistiram de entrar no evento.

Estruturas sofrem com chuva. As estruturas temporárias construídas para o GP eram precárias. Tanto áreas de camarotes quanto o setor de imprensa sofreram com a chuva do sábado. A água invadiu os locais pelo teto. Os pisos das arquibancadas móveis tremeram com o vento. No entanto, nenhuma tenda cedeu.

O que deu certo em Interlagos

Homenagens a Senna. As ações coordenadas que marcaram os 30 anos da morte do piloto brasileiro transbordaram no GP de São Paulo. As homenagens começaram na última quinta-feira (31), com Sebastian Vettel apresentando um capacete gigante com a frase "Senna Forever". No dia seguinte, o mural gigante do piloto foi reinaugurado após revitalização. Poucas horas antes da corrida no domingo, Hamilton fez o encerramento: quatro voltas na McLaren icônica da lenda do automobilismo. As ações foram o ponto alto da parceria entre a organização do evento e a Prefeitura de São Paulo.

Lewis Hamilton (acima) pilota mesmo carro icônico da McLaren de Ayrton Senna (abaixo) Imagem: Montagem/Pedro Sousa/Getty Images

O que diz o GP de São Paulo

Após a abertura dos portões, tivemos problemas, localizados, no gerenciamento do grande fluxo de pessoas. Mas, ainda pela manhã, a situação foi normalizada.

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