O Conselho Deliberativo da Portuguesa aprovou no final de novembro a proposta que torna o time uma SAF (Sociedade Anônima de Futebol), o que trará um aporte bilionário aos cofres do clube, que está longe da Série A do Brasileirão desde 2013.
O que aconteceu
Nova maneira de administração. Uma SAF torna o time uma empresa e, com, isso suas finanças são administradas de forma diferente. Times como Botafogo, atual campeão da Libertadores, Atlético Mineiro, Cuiabá e Atlético Goianiense, por exemplo, já atuam nesse formato.
A aprovação da SAF foi comemorada por torcedores. Um consórcio formado por XP Investimentos, Tauá Partners e Revee será dono de 80% das ações do clube. A proposta do grupo foi de um aporte de R$ 1,2 bilhão, aprovada com 128 votos a favor e 26 contra.
O grupo de investidores também se torna responsável pelas dívidas do time, estimadas em R$ 450 milhões. Contudo, eles avaliam que, com negociação, elas podem ser quitadas com R$ 250 milhões.
O aporte será dividido entre vários setores do time a partir de 2025. R$ 50 milhões serão destinados para a compra de jogadores, R$ 18 milhões para melhorias no CT e R$ 144 milhões para a folha salarial —o valor deverá ser dividido em cinco anos.
O valor bilionário será usado aos poucos. Estima-se que até 2029 sejam usados R$ 263 milhões.
Lusa tem calendário cheio em 2025. O time disputará a Série D do Campeonato Brasileiro, a Série A1 do Paulista e a Copa do Brasil, competição que não se classificava desde 2017.
O clube anunciou que Cauan de Almeida será o técnico da equipe na temporada. Com passagens por Internacional e Corinthians, seu último trabalho foi à frente do América-MG na Série B, até agosto de 2024.
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