Vença Fonseca e decole? Algozes de João em 2025 fizeram campanhas inéditas

João Fonseca venceu 20 das 24 partidas que disputou neste ano. O número impressiona, mas outro detalhe também chama a atenção: as únicas derrotas do fenômeno brasileiro do tênis em 2025 foram para adversários que registraram campanhas até então inéditas.

O que aconteceu

A primeira derrota do carioca na temporada foi para Lorenzo Sonego no Australian Open, que avançou até as quartas de final de um Grand Slam pela primeira vez na carreira. O italiano, que nunca havia passado da quarta fase em seis anos de carreira, bateu o brasileiro na segunda rodada e venceu mais dois jogos até ser eliminado por Ben Shelton antes da semi.

A segunda foi na Copa Davis para Ugo Humbert, que na semana seguinte faturou seu primeiro bicampeonato no circuito. O francês derrotou Fonseca no seu único compromisso no torneio entre países e, logo na sequência, foi campeão do ATP 250 de Marselha pelo segundo ano consecutivo. Ele já havia conquistado torneios de maior calibre e disputado a final do Masters 1000 de Paris no ano passado, mas ainda não tinha um título "defendido" em sua prateleira.

Fonseca caiu cedo no Rio Open, mas seu algoz Alexander Muller chegou à final de um ATP 500 pela primeira vez. O francês de 28 anos, que pouco antes do torneio conquistou seu primeiro título em mais de dez anos como profissional, fez a "campanha da vida" em território brasileiro, embora não tenha vencido na final.

Já o "vilão" na primeira fase em Indian Wells foi Jack Draper, que veio a conquistar seu título inédito de um Masters 1000. O britânico de 23 anos, atual número 7 do ranking, despachou todos os adversários pelo caminho, incluindo Carlos Alcaraz, no torneio em que registrou o melhor desempenho da carreira.

A coincidência pode vir a ser uma motivação a mais para os próximos adversários de Fonseca. O brasileiro volta à quadra amanhã para sua estreia no Masters de Miami, diante do norte-americano Learner Tien, às 20h (de Brasília). O rival de 19 anos também surge como um prodígio do esporte.

1 comentário

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Jose Carlos Oliveira Dias

Muita fervura,  e nada de água,  não vai passar da primeira fase, e todos se escondem,  parece que o tênis nem existe mais!

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