Ex-jogadores se despedem de Wlamir Marques: 'Pelé do basquete'

Wlamir Marques, ídolo brasileiro do basquete, foi velado na tarde de hoje com homenagens de ex-jogadores e figuras importantes da modalidade. Os ex-atletas fizeram reverência ao bicampeão mundial com a seleção brasileira, a quem chamaram de "Pelé do basquete".

O que aconteceu

Guerrinha, ex-jogador e atual técnico do São Paulo de basquete, colocou Wlamir no topo do "Hall da Fama" de grandes nomes do esporte.

O Wlamir hoje é uma marca do basquetebol, como o Pelé foi para a gente no futebol, no esporte brasileiro. O Wlamir é um dos grandes esportistas que marcou gerações, e a gente tem que ser muito grato a ele por tudo que ele nos proporcionou.
Guerrinha, técnico do São Paulo de basquete, ao UOL

Figuras da velha guarda da modalidade também marcaram presença, caso de Antônio Luís, o "Pixulé 15", relembrou o início da carreira ao lado do ídolo, na década de 1960. Wlamir foi técnico de Pixulé ainda nas categorias de base do Corinthians.

O Wlamir sempre foi um professor, ele ensina tudo, tudo que ele sabia ele passava pra gente, como técnico, como amigo. O maior jogador de basquete do Brasil. Ele não teve a fama de outros, mas ele é o melhor jogador do Brasil. Ele não tinha posição, não tinha gente que podia marcar... Então, não teve um que superou ele. É um dos únicos que é bicampeão [mundial]. Não é campeão Panamericano, não. É bicampeão mundial. Wlamir Marques é o mestre mesmo.
Antônio Luis, ex-jogador de basquete, ao UOL

Wlamir Marques é velado em São Paulo
Wlamir Marques é velado em São Paulo Imagem: Livia Camillo/UOL

No ginásio que leva o nome de Wlamir Marques dentro Parque São Jorge, os telões superiores transmitiram vídeos marcantes do atleta. Inclusive, famoso "jump" do atleta, que virou sua marca registrada. O "jump", no basquete, é um arremesso em suspensão, feito com salto.

Todos os que viram ele jogar, a coisa que falaram é que ele era muito atlético para a época, que ele era muito acima. Essa coisa de arremessar no 'jump', dizem que foi uma coisa que ele começou. A maioria, naquela época, arremessava com os dois pés no chão. O Amaury depois começou com isso também.
Eduardo Agra, ex-jogador de basquete, ao UOL

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