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10/12/2009 - 12h10

Paparazzi que extorquiu Adriano é condenado a mais de 3 anos de prisão

Da AFP
Em Roma

Fabrizio Corona, considerado na Itália como o 'rei dos paparazzi', foi condenado nesta quinta-feira a três anos e oito meses de prisão em Milão por extorsão e tentativa de extorsão contra dois jogadores de futebol, o 'Imperador' Adriano e Francesco Coco, além do piloto Marco Melandri.

Corona ameaçou várias estrelas do esporte na Itália com a possibilidade de entregar à imprensa fotos comprometedoras caso não pagassem o que desejava.

Os jogadores admitiram ter pago a Corona para impedir a publicação das fotografias, nas quais apareciam em discotecas ao lado de mulheres.

A promotoria pediu sete anos e dois meses de prisão, mas o fotógrafo evitou penas pelos casos que envolviam o herdeiro da FIAT, Lapo Elkann, o atacante Alberto Gilardino e o empresário Gianluca Vacchi.

No caso Elkann, Corona era acusado de ter recebido 200.000 euros na extorsão de dois diretores da montadora italiana, depois de ter ameaçado publicar uma entrevista com um transexual com o qual um integrante da família Agnelli passou uma noite em 2005 antes de sofrer uma overdose.

Além disso, o tribunal que condenou o paparazzi também proibiu Corona, de 35 anos e aparência de playboy, exercer funções públicas durante os próximos cinco anos.

Corona é um personagem habitual da televisão italiana, aparecendo em programas de fofocas, entre outros, com a especialidade de comentar os escândalos da imprensa da Itália.

Ele foi casado com a modelo croata Nina Moric, com quem teve um filho, e atualmente mantém uma relação com a também modelo argentina Belén Rodríguez, outra figura habitual da TV italiana.

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