Flavio Briatore descartou possibilidade de voltar
à Fórmula 1 porque quer cuidar do seu filho
O italiano Flavio Briatore, que foi diretor das escuderias de Fórmula 1 Benetton e Renault, afirmou à imprensa alemã que o retorno às pistas de Michael Schumacher, da Mercedes, foi um "grande erro".
"Ele acreditava no momento da assinatura do contrato ter tomado uma boa decisão, mas acredito que percebeu a partir dos primeiros treinos mais sérios que foi um grande erro", declarou Briatore.
"Neste momento, percebeu que os jovens pilotos eram muito rápidos e estavam motivados. Com 41 anos, Michael simplesmente não pode competir com Rosberg", completou, em referência à nova geração de participantes da F1.
Briatore, que foi o diretor de Schumacher nos primeiros dois títulos mundiais do alemão, em 1994 e 1995 na Benetton, declarou na semana passada a um site austríaco que a situação de "Schumi", nono colocado no Mundial com 46 pontos, em algumas ocasiões dava "um pouco de pena".
O italiano, proibido de trabalhar na Fórmula 1 até 31 de dezembro de 2012 por seu envolvimento no acidente provocado por Nelsinho Piquet no Grande Prêmio de Cingapura de 2008 para dar a vitória ao espanhol Fernando Alonso, disse que não pretende voltar à categoria.
"Já ganhei sete títulos com equipes diferentes. Quero ter diversão com o que faço, esta é a minha motivação. No momento, não teria satisfação em trabalhar na Fórmula 1. Estou feliz com o que estou fazendo. Sou pai, marido e cuido dos meus investimentos", explicou.
A mulher de Briatore, Elisabetta Gregoraci, deu à luz o pequeno Falco Nathan em março. O cartola ainda trabalha como agente de pilotos, e entre os seus clientes estão o líder do campeonato Mark Webber e o espanhol Fernando Alonso.
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