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Técnica dos EUA diz que sua equipe está preparada para vencer o Brasil

Da AFP

Em Dresden (Alemanha)

09/07/2011 14h24

A treinadora da seleção americana de futebol feminino, a sueca Pia Sundhage, afirmou neste sábado que suas jogadoras estão muito bem preparadas para vencer a partida de domingo contra o Brasil, pelas quartas de final do Mundial da Alemanha.

Além do jogo de Brasil e Estados Unidos no domingo, em Dresden (às 12h30 de Brasília), a Suécia, campeã do "grupo da morte", parte como favorita contra a Austrália em Augsburgo (8h de Brasília).

"É uma partida para a qual não haverá uma segunda oportunidade e na qual teremos que aproveitar ao máximo nossas oportunidades", disse Sundhage durante uma coletiva de imprensa em Dresden. "As jogadoras estão bem, com as baterias carregadas e o moral e a confiança em alta. Estamos muito preparadas para vencer esta partida", completou.

As americanas, campeãs dos Jogos Olímpicos nas duas últimas edições e número um do ranking Fifa, ficaram em segundo lugar no grupo C e tiveram como castigo cruzar pelo seu caminho com o campeão do Grupo D, o Brasil, que até agora venceu as três partidas que jogou e não tomou nenhum gol.

"Esta equipe tem confiança e eu tenho confiança na equipe. Temos uma história de vitórias e há novas jogadoras que têm chegado com uma atitude positiva, é um grande grupo", disse Sundhage.

Segundo a técnica americana, o time não pensa em favoritismo nem está pensando na final, já que agora "só existem as quartas" frente às brasileiras e não faz sentido pensar em rodadas posteriores.

A treinadora também confirmou que sua atacante Heather O'Reilly, que não jogou por dores no último encontro contra a Suécia (derrota 2-1), já está recuperada e disponível para entrar na equipe que enfrentará o Brasil no estádio Rudolf Harbig de Dresden.

"Heather treinou bem esta manhã e está bem para poder jogar, não há problemas", disse.

Sundhage destacou o bom trabalho técnico do Brasil, mas desejou que suas pupilas consigam manter um jogo ofensivo e aproveitar as oportunidades.

Para as brasileiras, a partida terá inevitavelmente aroma de revanche, devido a derrota para os Estados Unidos nas duas últimas finais olímpicas, ambas na prorrogação, por 2 a 1 em Atenas-2004 e 1 a 0 em Pequim-2008.

"Somos uma equipe compacta, que tem qualidade em todas suas linhas e podemos vencer a qualquer rival. Para isso, temos que ter confiança e fé em nosso trabalho e no que temos feito há muitas semanas", disse o técnico brasileiro, Kleiton Lima.

Marta, a grande estrela cinco vezes vencedora do prêmio de melhor jogadora do mundo pela Fifa, será de novo a figura a ser seguida e a máxima esperança de sua equipe, terá a sua frente uma das melhores goleiras do mundo, Hope Solo, que já conseguiu freá-la na final olímpica na capital chinesa.

As americanas Abby Wambach e Carli Lloyd, autoras dos gols decisivos nas finais perdidas pelo Brasil, afirmaram neste sábado que estão convencidas a repetir o feito no domingo, pelas quartas do Mundial.

Wambach foi a autora do gol na prorrogação que deu o triunfo a sua equipe na final de Atenas-2004 (2 a 1), enquanto que Lloyd fez o seu, também na prorrogação, na edição de Pequim-2008 (1 a 0). Ambos em Jogos Olímpicos.

"Temos confiança, temos fé, temos segurança. Sabemos que podemos vencer a qualquer equipe e é o que vamos a tentar no [domingo]", comentou a veterana Wambach em uma coletiva de imprensa no estádio Rudolf Harbig de Dresden, cenário da partida de quartas contra as 'meninas' do Brasil.

"O Brasil é uma equipe fantástica, com muitos talentos. Não será uma partida fácil, elas têm, além de tudo, Marta", completou.