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Técnico argentino, Sabella quer equipe 'mais equilibrada' para jogo contra o Brasil

Brasil venceu primeiro jogo do superclássico por 2 a 1 em Goiânia - Danilo Verpa/Folhapress
Brasil venceu primeiro jogo do superclássico por 2 a 1 em Goiânia Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Das agências internacionais

Em Buenos Aires (Argentina)

28/09/2012 21h28

O técnico da seleção argentina, Alejandro Sabella, revelou nesta sexta-feira que pretende montar uma equipe "com o maior equilíbrio possível" visando a partida contra o Brasil, na próxima quarta-feira, pelo "Superclássico das Américas".

Ao falar sobre o amistoso da próxima semana, no Chaco, revanche do jogo em Goiânia que o Brasil venceu por 2 a 1, no dia 19 de setembro, Sabella rejeitou o rótulo de treinador defensivo por escalar cinco defensores contra a seleção de Mano Menezes e disse que busca um time mais equilibrado.

"Temos que buscar o equilíbrio. Esta é uma das minhas frases preferidas e não se aplica apenas ao futebol e à tática, é também um modo de vida", destacou Sabella em entrevista coletiva.

"Com esta famosa defesa de cinco, se olharmos bem a partida (em Goiânia), Clemente Rodríguez na jogada do gol de (Juan Manuel) Martínez estava dentro da área do Brasil, e isto também aconteceu no segundo tempo", lembrou o técnico sobre o momento do único gol argentino no primeiro confronto do "Superclássico".

"A questão é que na busca pelo gol não podemos deixar espaços contra equipes como o Brasil, porque são times que necessariamente não precisam jogar melhor para nos vencer. Não podemos permitir que ataquem".

"Ainda não tenho o time (definido) porque pode haver jogadores machucados. Deus queira que não, mas vamos tratar de dar um bom espetáculo contra o Brasil", explicou Sabella, que anunciará a relação dos convocados na noite de domingo, após a nona rodada do Torneio Inicial da primeira divisão.

A princípio, Sabella deve apresentar uma formação similar a da partida em Goiânia, incluindo os quatro jogadores que atúam no Brasil - Pablo Guiñazú, Walter Montillo, Juan Manuel Martínez e Hernán Barcos - mas sem as estrelas na Europa.