Bolt 'prejudicado' pela deficiência da luta antidoping da Jamaica (USADA)
LONDRES, 20 Mar 2014 (AFP) - O astro jamaicano Usain Bolt, dono de seis medalhas de ouro olímpicas, está sendo "prejudicado" pelas deficiências do combate ao doping no seu país, alertou nesta quinta-feira Travis Tygart, diretor da Agência Americana Antidoming (USADA).
"É injusto questionar as performances dos atletas apenas com rumores. Mas isto acontece, infelizmente, e acho lamentável para aqueles que passam por esse tipo de situações", declarou Tygart em Londres, onde participou de uma palestra sobre doping no esporte.
Homem mais rápido do mundo, com a marca de 9 segundos e 58 centésimos nos 100 m rasos, Bolt nunca foi flagrado em um exame anti-doping.
De acordo com Tygart, a credibilidade da estrela jamaicana seria reforçada se seu país contasse com um programa antidoping mais eficiente.
"Os atletas devem ter a possibilidade de afirmar que são limpos, sem medo de as pessoas não acreditarem nelas. Deveriam poder falar: 'O que digo tem credibilidade'. É nisso que as autoridades jamaicanas estão abandonando os atletas", completou.
A também jamaicana Veronica Campbell-Brown, dona de três ouros olímpicos, chegou a ser suspensa por dois anos, mas a punição foi invalidada porque a amostra de urina analisada tinha sido contaminada.
Já Asafa Powell, ex-recordista mundial dos 100 m, foi flagrado em 2013 por uso de um estimulante proibido.
O diretor geral da Agência Mundial Antidoping (WADA), David Howman, mostrou-se mais otimista do que seu colega da USADA.
"A Jamaica está fazendo exatamente o que pedimos para colocarmos seu programa em ordem", explicou o dirigente.
jdg-cd/dhe/el/lg/dm
"É injusto questionar as performances dos atletas apenas com rumores. Mas isto acontece, infelizmente, e acho lamentável para aqueles que passam por esse tipo de situações", declarou Tygart em Londres, onde participou de uma palestra sobre doping no esporte.
Homem mais rápido do mundo, com a marca de 9 segundos e 58 centésimos nos 100 m rasos, Bolt nunca foi flagrado em um exame anti-doping.
De acordo com Tygart, a credibilidade da estrela jamaicana seria reforçada se seu país contasse com um programa antidoping mais eficiente.
"Os atletas devem ter a possibilidade de afirmar que são limpos, sem medo de as pessoas não acreditarem nelas. Deveriam poder falar: 'O que digo tem credibilidade'. É nisso que as autoridades jamaicanas estão abandonando os atletas", completou.
A também jamaicana Veronica Campbell-Brown, dona de três ouros olímpicos, chegou a ser suspensa por dois anos, mas a punição foi invalidada porque a amostra de urina analisada tinha sido contaminada.
Já Asafa Powell, ex-recordista mundial dos 100 m, foi flagrado em 2013 por uso de um estimulante proibido.
O diretor geral da Agência Mundial Antidoping (WADA), David Howman, mostrou-se mais otimista do que seu colega da USADA.
"A Jamaica está fazendo exatamente o que pedimos para colocarmos seu programa em ordem", explicou o dirigente.
jdg-cd/dhe/el/lg/dm
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.