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Rafael Nadal admite temer pela própria saúde antes de ATP 500 da Basileia

Espanhol entra em ação na Suíça com a condição física em xeque - AFP PHOTO / CARL COURT
Espanhol entra em ação na Suíça com a condição física em xeque Imagem: AFP PHOTO / CARL COURT

Da AFP

Na Basileia (Suíça)

19/10/2014 18h09

O tenista espanhol Rafael Nadal, terceiro do ranking da ATP, admitiu neste domingo que tem medo de uma possível reação negativa de seu corpo, após tratar uma apendicite com antibióticos às vésperas da estreia no torneio da Basileia.

"Tenho um pouco de medo de como vai reagir meu corpo. Sofri algumas lesões depois de passar por tratamentos à base de antibióticos. Espero que isso não aconteça desta vez", admitiu Nadal, em coletiva de imprensa após os sorteios das chaves do torneio, no qual enfrentará na primeira rodada o italiano Simone Bolleli.

Antes do recente torneio de Xangai, Nadal se sentiu indisposto e os médicos diagnosticaram uma apendicite. Mesmo assim, o tenista disputou o torneio chinês e se submeteu a um tratamento com antibióticos para tentar conter o problema e ser operado apenas ao fim da temporada.

"Vai ser um dos inícios de Masters 500 mais complicados que já passei", declarou Nadal antes da estreia contra Bolleli.

Nadal, de 28 anos, admitiu que não está "100% seguro do que acontecerá amanhã (segunda-feira)" contra o italiano. "Não treinei bem e tampouco treinei muito. Meu corpo está mais cansado que o normal quando jogo", continuou.

"Treinar é uma coisa, competir é outra. Quando você compete, você tem a adrenalina, o coração bate mais rápido e não sei como meu corpo vai responder", explicou o espanhol.

Apesar de todos estes problemas físicos, Nadal se mostrou otimista, mas admitiu que as chances de vencer na Basileia, terra do grande rival Roger Federer (pentacampeão do torneio), são remotas.

"Esta semana me ajudará a melhorar meu jogo indoor. Será uma volta às quadras complicada, mas tentarei me manter positivo", disse o ex-número 1 do mundo.

"As lesões fazem parte da carreira de um atleta. Eu tento levar dia após dia. Não sei poderei jogar em alto nível aos 33 anos (como Federer). Eu só penso em amanhã", concluiu o tenista, que sofreu com diversos problemas nos joelhos na carreira.