Djoko-Murray, um clássico entre rivais inseparáveis
Melbourne, 30 Jan 2016 (AFP) - O sérvio Novak Djokovic decide o título do Aberto da Austrália neste domingo, e espera derrotar o escocês Andy Murray pela quarta vez em quatro finais em Melbourne.
No total, os dois tenistas já se enfrentaram cinco vezes em decisões de Grand Slams, com três vitórias de 'Nole', todas na Austrália (2011, 2013 e 2015) e duas do britânico (US Open 2012 e Wimbledon 2013), seus únicos troféus em torneios desta categoria.
Desde o início da era aberta (1968), apenas dois clássicos do tênis mundial tiveram mais repetiçõe em Grand Slams, Federer-Nadal (7) e Nadal Djokovic (6).
As rivalidades lendárias Sampras-Agassi e Borg McEnroe, renderam 'apenas' cinco decisões desse nível, o número que será superado por Djoko e Murray no domingo.
O sérvio e o britânico ocupam as duas primeiras colocações do ranking da ATP, o que pode ser considerado a promessa de uma grande final, mas nenhum dos cinco confrontos anteriores foi um duelo antológico que entrou na história do tênis.
Jogos parecidosHouve duelos acirrados, como a final do US Open de 2012 vencida por Murray em cinco sets.
A decisão do ano passado, o jogo também foi bastante disputado no início, até o escocês desmoronar totalmente no quarto set, deixando Djoko fechar com um 'pneu'.
Além da grande superioridade do sérvio no retrospecto geral (21 vitórias, contra apenas 9 do britânico), outro fator faz com que um duelo Djokovic-Murray raramente seja vista como a 'final dos sonhos': a grande semelhança entre os dois tenistas.
Para começar, eles têm exatamente a mesma idade (28 anos). O mais 'velho' é o escocês, que nasceu apenas suma semana antes do rival, e é dois centímetros mais alto (1,90 m contra 1,88 m).
Por isso, a rivalidade é antiga, desde a infância, e cada um conhece de cor o jogo do outro.
O estilo também é parecido: backhand com duas mãos, capacidade de buscar bolas impossíveis no fundo da quadra e eficiência no saque.
"Não é um segredo. Nos conhecemos muito bem e temos jogos muito semelhantes. Quem vai levar a melhor será que será mais sólido do fundo da quadra. Acho que teremos um jogo muito desgastante, com muitos ralis", avisou o sérvio.
Final antes do bebêPelo retrospecto, tudo indica que Djoko vai aumentar a freguesia de Murray. Se conquistar o hexacampeonato na Austrália, o número um do mundo somará 11 títulos em Grand Slams e igualará a marca de Rod Laver e Bjorn Borg.
"Tenho a possibilidade de fazer história, e é por isso que eu jogo", resumiu 'Nole'.
O sérvio também pode igualar o recorde de troféus em Melbourne, estabelecido pelo australiano Roy Emerson, que conquistou o hexa na década de 1960.
Murray perdeu 10 das últimas 11 partidas que disputou contra Djoko. Dos últimos 31 sets, apenas sete foram vencidos pelo escocês.
"O mais importante será me manter no mais alto nível durante muito tempo. Não apenas durante um set ou alguns games", reconheceu o britânico.
Andy espera conquistar mais um troféu para a família Murray, depois do irmão Jamie faturar o torneio de duplas masculinas neste sábado, contra o brasileiro Bruno Soares.
Qualquer que seja o resultado, ele poderá voltar para casa com sensação de dever cumprido, e viver um momento ainda mais marcante da sua vida: o nascimento do primeiro filho, previsto para o início de fevereiro.
O escocês avisou até que estava disposto a desistir de jogar a final caso a esposa Kim entre em trabalho de parto mais cedo que o esperado, mas, felizmente para os fãs de tênis, bebê Murray parece não ter tanta pressa assim de vir ao mundo.
No total, os dois tenistas já se enfrentaram cinco vezes em decisões de Grand Slams, com três vitórias de 'Nole', todas na Austrália (2011, 2013 e 2015) e duas do britânico (US Open 2012 e Wimbledon 2013), seus únicos troféus em torneios desta categoria.
Desde o início da era aberta (1968), apenas dois clássicos do tênis mundial tiveram mais repetiçõe em Grand Slams, Federer-Nadal (7) e Nadal Djokovic (6).
As rivalidades lendárias Sampras-Agassi e Borg McEnroe, renderam 'apenas' cinco decisões desse nível, o número que será superado por Djoko e Murray no domingo.
O sérvio e o britânico ocupam as duas primeiras colocações do ranking da ATP, o que pode ser considerado a promessa de uma grande final, mas nenhum dos cinco confrontos anteriores foi um duelo antológico que entrou na história do tênis.
Jogos parecidosHouve duelos acirrados, como a final do US Open de 2012 vencida por Murray em cinco sets.
A decisão do ano passado, o jogo também foi bastante disputado no início, até o escocês desmoronar totalmente no quarto set, deixando Djoko fechar com um 'pneu'.
Além da grande superioridade do sérvio no retrospecto geral (21 vitórias, contra apenas 9 do britânico), outro fator faz com que um duelo Djokovic-Murray raramente seja vista como a 'final dos sonhos': a grande semelhança entre os dois tenistas.
Para começar, eles têm exatamente a mesma idade (28 anos). O mais 'velho' é o escocês, que nasceu apenas suma semana antes do rival, e é dois centímetros mais alto (1,90 m contra 1,88 m).
Por isso, a rivalidade é antiga, desde a infância, e cada um conhece de cor o jogo do outro.
O estilo também é parecido: backhand com duas mãos, capacidade de buscar bolas impossíveis no fundo da quadra e eficiência no saque.
"Não é um segredo. Nos conhecemos muito bem e temos jogos muito semelhantes. Quem vai levar a melhor será que será mais sólido do fundo da quadra. Acho que teremos um jogo muito desgastante, com muitos ralis", avisou o sérvio.
Final antes do bebêPelo retrospecto, tudo indica que Djoko vai aumentar a freguesia de Murray. Se conquistar o hexacampeonato na Austrália, o número um do mundo somará 11 títulos em Grand Slams e igualará a marca de Rod Laver e Bjorn Borg.
"Tenho a possibilidade de fazer história, e é por isso que eu jogo", resumiu 'Nole'.
O sérvio também pode igualar o recorde de troféus em Melbourne, estabelecido pelo australiano Roy Emerson, que conquistou o hexa na década de 1960.
Murray perdeu 10 das últimas 11 partidas que disputou contra Djoko. Dos últimos 31 sets, apenas sete foram vencidos pelo escocês.
"O mais importante será me manter no mais alto nível durante muito tempo. Não apenas durante um set ou alguns games", reconheceu o britânico.
Andy espera conquistar mais um troféu para a família Murray, depois do irmão Jamie faturar o torneio de duplas masculinas neste sábado, contra o brasileiro Bruno Soares.
Qualquer que seja o resultado, ele poderá voltar para casa com sensação de dever cumprido, e viver um momento ainda mais marcante da sua vida: o nascimento do primeiro filho, previsto para o início de fevereiro.
O escocês avisou até que estava disposto a desistir de jogar a final caso a esposa Kim entre em trabalho de parto mais cedo que o esperado, mas, felizmente para os fãs de tênis, bebê Murray parece não ter tanta pressa assim de vir ao mundo.
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