Fifa pode suspender à vida ex-dirigentes sul-americanos
Zurique, Suíça, 18 Fev 2016 (AFP) - A Câmara de Investigação do Comitê de Ética da Fifa pediu a "suspensão à perpetuidade de qualquer atividade relacionada ao futebol" para Luis Bedoya e Sergio Jadue, ex-presidentes das Federações de Futebol da Colômbia e do Chile, respectivamente.
Os dois admitiram perante à justiça norte-americana, no fim do ano passado, envolvimento nos casos de corrupção pelos quais a Fifa é investigada.
A suspensão terá que ser confirmada pela Câmara de Julgamento da Fifa, presidida pelo advogado alemão Hans-Joachim Eckert.
Bedoya, de 56 anos e membro do Comitê Executivo da Fifa, renunciou em 9 de novembro ao cargo de presidente da FCF, uma decisão que a imprensa colombiana vinculou à investigação da justiça norte-americana sobre atos de corrupção de altos dirigentes da Fifa.
Contudo, Bedoya não se pronunciou a respeito da investigação desde sua renuncia e ainda se desconhece o paradeiro do dirigente e sua situação legal.
- Admissão de culpa -Jadue também renunciou ao cargo, depois de admitir perante a justiça do Estados Unidos ter "participado nos delitos de crime organizado e conspiração para cometer fraude eletrônico". O chileno está sendo investigado pelas autoridades chilenas por lavagem de dinheiro.
Segundo o jornal chileno El Mercurio, o ex-dirigente admitiu culpa em troca de uma redução da pena.
Vários dirigentes da Conmebol e da Concacaf, associações que representam as federações das Américas do Sul, do Norte, Central, além do Caribe, e cinco executivos de marketing esportivo e presidentes das federações de futebol sul-americanas foram indiciados pela justiça dos Estados Unidos por aceitar milhões de dólares em subornos em troca da atribuição dos direitos de transmissão das últimas edições da Copa América.
Os três últimos presidentes da Conmebol, os paraguaios Juan Ángel Napout e Nicolás Leoz e o uruguaio Enrique Figueredo, estão sendo investigados.
O primeiro renunciou em dezembro, após ser preso na Suíça em meio ao escândalo de corrupção que sacudiu a Fifa em maio, e atualmente está em liberdade condicional nos Estados Unidos.
Leoz, de 87 anos e presidente da Conmebol de 1986 a 2013, está em regime de prisão domiciliar em Assunção e Figueredo, de 83 anos e mandatário do futebol sul-americano entre 2013 e 2014, está preso em Montevidéu.
bur-pgr/mam/mcd/am
Os dois admitiram perante à justiça norte-americana, no fim do ano passado, envolvimento nos casos de corrupção pelos quais a Fifa é investigada.
A suspensão terá que ser confirmada pela Câmara de Julgamento da Fifa, presidida pelo advogado alemão Hans-Joachim Eckert.
Bedoya, de 56 anos e membro do Comitê Executivo da Fifa, renunciou em 9 de novembro ao cargo de presidente da FCF, uma decisão que a imprensa colombiana vinculou à investigação da justiça norte-americana sobre atos de corrupção de altos dirigentes da Fifa.
Contudo, Bedoya não se pronunciou a respeito da investigação desde sua renuncia e ainda se desconhece o paradeiro do dirigente e sua situação legal.
- Admissão de culpa -Jadue também renunciou ao cargo, depois de admitir perante a justiça do Estados Unidos ter "participado nos delitos de crime organizado e conspiração para cometer fraude eletrônico". O chileno está sendo investigado pelas autoridades chilenas por lavagem de dinheiro.
Segundo o jornal chileno El Mercurio, o ex-dirigente admitiu culpa em troca de uma redução da pena.
Vários dirigentes da Conmebol e da Concacaf, associações que representam as federações das Américas do Sul, do Norte, Central, além do Caribe, e cinco executivos de marketing esportivo e presidentes das federações de futebol sul-americanas foram indiciados pela justiça dos Estados Unidos por aceitar milhões de dólares em subornos em troca da atribuição dos direitos de transmissão das últimas edições da Copa América.
Os três últimos presidentes da Conmebol, os paraguaios Juan Ángel Napout e Nicolás Leoz e o uruguaio Enrique Figueredo, estão sendo investigados.
O primeiro renunciou em dezembro, após ser preso na Suíça em meio ao escândalo de corrupção que sacudiu a Fifa em maio, e atualmente está em liberdade condicional nos Estados Unidos.
Leoz, de 87 anos e presidente da Conmebol de 1986 a 2013, está em regime de prisão domiciliar em Assunção e Figueredo, de 83 anos e mandatário do futebol sul-americano entre 2013 e 2014, está preso em Montevidéu.
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